Política

Governo Temer não consegue se apropriar da melhora na economia, avalia CNI

Governo Temer não consegue se apropriar da melhora na economia, avalia CNI Governo Temer não consegue se apropriar da melhora na economia, avalia CNI Governo Temer não consegue se apropriar da melhora na economia, avalia CNI Governo Temer não consegue se apropriar da melhora na economia, avalia CNI

A melhora nos índices econômicos não tem sido suficiente para impulsionar a avaliação positiva do governo Michel Temer. É o que explica o gerente executivo de Pesquisa e Competitividade da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Renato da Fonseca. A entidade divulgou levantamento, nesta quinta-feira, 5, que mostra que a popularidade da gestão emedebista se mantém “praticamente inalterada” desde dezembro passado.

O combate à inflação é, por exemplo, apenas a terceira área de atuação com melhor avaliação para o governo (80% de desaprovação e 16% de aprovação), antes aparecem meio ambiente (74% de desaprovação e 19% de aprovação) e educação (80% de desaprovação e 18% de aprovação).

“O governo não consegue se apropriar dessas boas notícias porque população ainda não percebeu. Por incrível que pareça, a população não está percebendo a queda da inflação, por exemplo. Por mais que tenha uma deflação na área de alimentos, essas notícias foram perturbadas por aumento de gasolina e gás de cozinha. Alguns preços continuam altos, outros produtos continuam subindo, então é interessante que as pessoas ainda não estão convictas que a economia está melhorando, essa boa notícia da economia ainda não está distribuída”, explicou.

A pesquisa mostrou também que a maior desaprovação do governo Temer é na área de impostos. Segundo o levantamento, 90% dos entrevistados rejeitam a administração peemedebista em relação a esse tema e apenas 7% o aprovam. O índice é o mesmo de dezembro, quando foi realizada a última pesquisa.

Outra área mal avaliada do governo é a saúde, com 87% de desaprovação. Na pesquisa, os temas “taxa de juros” e “combate ao desemprego” aparecem entre os quatro pontos com pior avaliação, ambos registram 85% de desaprovação. “Mesmo que haja sinais de reversão dos índices, o desemprego ainda está muito alto e isso continua”, explicou Renato da Fonseca.