Política

Graça Foster depõe nesta manhã na CPI da Petrobras

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras ouve, em instantes, a ex-presidente da estatal Maria das Graças Silva Foster. Ela é convocada e, por isso, é obrigada a vir

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Graça Foster depõe na CPI da Petrobras Foto: Divulgação

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras ouve, em instantes, a ex-presidente da estatal Maria das Graças Silva Foster. Ela é convocada e, por isso, é obrigada a vir.

A reunião da CPI já começou, mas os deputados estão resolvendo questões administrativas. Graça Foster já está na Casa, mas ainda não chegou à comissão.

“Os ex-presidentes da Petrobras Sérgio Gabrielli e Graça Foster capitanearam a empresa durante todo o período das denúncias, sendo responsáveis diretos pelas ingerências políticas e má administração da estatal”, disse Paulo Pereira da Silva (SD-SP), ao defender a convocação de Graça Foster.

“Muito se investigou durante o funcionamento da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que se instalou no Congresso Nacional no segundo semestre de 2014, mas o rol de desvios não se exauriu naquela investigação”, diz o requerimento assinado pelos deputados do PMDB Carlos Marun (MS), Celso Pansera (RJ), Edio Lopes (RR), Darcísio Perondi (RS) e Lelo Coimbra (ES).

“Por ser figura importante no contexto do esquema desbaratado pelo Ministério Público e pela Polícia Federal e por estarmos numa fase adiantada da investigação, talvez [Graça Foster] queira revelar à CPI aquilo que ainda não contou à Justiça”, apostam, em outro requerimento, os deputados do PSDB Carlos Sampaio (SP), Antonio Imbassahy (BA), Bruno Covas (SP), Otavio Leite (RJ) e Izalci (DF).

“Apesar de a executiva ter sido eleita uma das pessoas mais poderosas do mundo no ano de 2009, a estatal sofreu um derretimento de seu valor de mais de 80% com a deflagração da Operação Lava Jato no ano de 2014”, afirmam os deputados do DEM Onyx Lorenzoni (RS) e Efraim Filho (PB), em outro requerimento aprovado na CPI. 

O deputado Afonso Florence (PT-BA) disse que era natural chamar Graça Foster para se explicar já que ela presidiu a Petrobras no período investigado pela CPI.

Desgastada com os resultados negativos da empresa, Graças Foster acabou pedindo demissão em fevereiro deste ano.