Política

Guimarães diz que prefeitos pediram agilidade na aprovação da CPMF

Guimarães diz que prefeitos pediram agilidade na aprovação da CPMF Guimarães diz que prefeitos pediram agilidade na aprovação da CPMF Guimarães diz que prefeitos pediram agilidade na aprovação da CPMF Guimarães diz que prefeitos pediram agilidade na aprovação da CPMF

Brasília – O líder do governo na Câmara dos Deputado, José Guimarães (PT-CE), afirmou nesta terça-feira, 24, que a nova CPMF foi o tema principal da reunião com o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoni. Representantes de entidades ligadas aos prefeitos pediram agilidade na aprovação do projeto e pressionaram para que seja indicado prontamente um relator para o tema na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

Segundo Guimarães, ainda não há consenso sobre a alíquota ideal e a forma de divisão do recurso caso seja aprovada a recriação da CPMF pelo Congresso. Na reunião desta manhã com representantes da Frente Nacional dos Prefeitos, da Confederação Nacional dos Municípios e da Associação Nacional dos Prefeitos, também foi pedido agilidade na aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios, aprovada em primeiro turno na semana passada na Câmara.

Aos líderes partidários, o Planalto pediu empenho na mobilização da base aliada para garantir quórum na sessão conjunta do Congresso nesta noite e impedir manobras de obstrução. O objetivo é votar hoje o PLN 5/15, que altera a meta fiscal e autoriza o governo a fechar o ano de 2015 com déficit primário de até R$ 119,9 bilhões. “É a prioridade do governo”, disse Guimarães.

Bumlai

Questionado sobre a prisão do pecuarista José Carlos Bumlai, Guimarães – que é vice-presidente nacional do PT – desconversou e limitou-se a dizer que a operação policial “não atrapalha em nada o governo”. Sobre a reunião desta tarde no Conselho de Ética para leitura do parecer preliminar do processo contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o petista voltou a dizer que o governo “não tem de se meter no Conselho” e que o foco é na votação da agenda econômica. “A normalidade institucional tem de prevalecer”, defendeu.