Política

Haddad afirma ser alvo de 'fortes ataques', mas promete não revidar

Sem vestir a camiseta com a caricatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como estava fazendo desde o começo da campanha nas ruas, Haddad evitou fazer um prognóstico para o segundo turno da eleição

Haddad afirma ser alvo de ‘fortes ataques’, mas promete não revidar Haddad afirma ser alvo de ‘fortes ataques’, mas promete não revidar Haddad afirma ser alvo de ‘fortes ataques’, mas promete não revidar Haddad afirma ser alvo de ‘fortes ataques’, mas promete não revidar
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Candidato à Presidência pelo PT, Fernando Haddad disse nesta terça-feira, 25, que está sendo alvo de “fortes ataques” na campanha eleitoral, mas prometeu não revidar. “Nossa campanha é sempre propositiva, sem ataques nem pessoais nem partidários. Estamos recebendo ataques fortes, mas não vamos revidar porque acho que o Brasil está precisando de outra coisa, precisa de diálogo”, disse Haddad em Campinas (SP).

Sem vestir a camiseta com a caricatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como estava fazendo desde o começo da campanha nas ruas, Haddad evitou fazer um prognóstico para o segundo turno da eleição e disse que “dez dias, no momento atual, é muito tempo” e que mudanças podem acontecer na disputa.

O petista voltou a criticar o PSDB. Ao ser perguntado sobre a propaganda da campanha de Geraldo Alckmin que relaciona o PT ao ex-presidente da Venezuela Hugo Chávez, Haddad disse que são os adversários que precisam responder sobre democracia. “Quem rompeu com o pacto democrático no Brasil, e eles próprios hoje reconhecem, foi o próprio PSDB.”

Após ameaças sofridas pela candidata a vice-presidente Manuela D’Ávila (PCdoB), o presidenciável declarou que não solicitou reforço em sua segurança e que está seguindo o protocolo da Polícia Federal feito a todos os demais candidatos. A situação de Manuela, comentou, está sendo tratada de forma “específica”.