Política

Haddad critica 'pressões' sofridas por Rosa Weber em torno da situação de Lula

Haddad critica ‘pressões’ sofridas por Rosa Weber em torno da situação de Lula Haddad critica ‘pressões’ sofridas por Rosa Weber em torno da situação de Lula Haddad critica ‘pressões’ sofridas por Rosa Weber em torno da situação de Lula Haddad critica ‘pressões’ sofridas por Rosa Weber em torno da situação de Lula

O candidato a vice na chapa do PT à Presidência, Fernando Haddad, disse que o Judiciário não deve estar sujeito a pressões ao decidir se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso em Curitiba (PR), poderá participar das eleições.

Ele foi questionado sobre pressões que a nova presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sofrerá no cargo, e rebateu: “Quem está pressionando? Os adversários do presidente Lula? Rosa Weber tem de julgar de acordo com a lei, não de acordo com os telefonemas que ela for receber”, afirmou.

Após representar Lula em evento com presidenciáveis promovido pela União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (UNECS), Haddad disse que o PT tem sido “impecável” na estratégia de manter e defender a candidatura de Lula.

Ele afirmou que o Brasil vive uma situação de excepcionalidade e defendeu que Lula participe de debates. Mais cedo, o candidato Ciro Gomes (PDT) criticou a participação de Haddad no lugar do ex-presidente.

“Nossa reivindicação é que o Lula participe e tenho certeza que o Ciro concorda com isso. Se a justiça negar, que as emissoras convidem um representante. Não há nenhuma proibição nisso”, afirmou. “O que nós defendemos é que o presidente Lula participe da corrida eleitoral e o povo é que vai julgar”, completou, reforçando que Lula gostaria de estar presente no evento.

Reajuste

O candidato disse ainda que a bancada petista está orientada a votar contra “qualquer reajuste da elite do funcionalismo público”. Ele criticou o aumento para o Judiciário, mas não respondeu se vetaria a lei caso ela seja aprovada durante sua gestão.

Haddad disse ainda que o recado do ex-presidente Lula é para que o país volte a pensar grande em termos de política externa. “Tínhamos uma política externa que abria mercados na África, Oriente Médio e América Latina. Não teremos inserção soberana do país com esse Itamaraty que ninguém sabe a que veio”, afirmou.