Política

Haddad promete dobrar contingente da Polícia Federal

Haddad promete dobrar contingente da Polícia Federal Haddad promete dobrar contingente da Polícia Federal Haddad promete dobrar contingente da Polícia Federal Haddad promete dobrar contingente da Polícia Federal
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, prometeu nesta quarta-feira, 24, ao participar de sabatina na rádio CBN, dobrar o contingente da Polícia Federal. “A PF é uma das coisas mais baratas do País frente ao resultado que dá. É uma polícia que dá lucro para o País”, disse, citando a atuação da corporação nas fronteiras – mas sem fazer nenhuma referência à operação Lava Jato.

Para Haddad, o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, não entende de segurança, embora seja identificado com o tema. O petista criticou a proposta de redução da maioridade penal do adversário e afirmou que ela pode aumentar o problema, pois fará com que o crime organizado passe a recrutar integrantes cada vez mais jovens. “Ele (Bolsonaro) nunca aprovou um projeto de segurança em 28 anos de mandato”, disse Haddad.

Na sabatina, o ex-prefeito de São Paulo afirmou que o PT fez ajustes em seu programa no segundo turno para contemplar pontos levantados pelos partidos que passaram a apoiar sua candidatura, como o PSOL. Também alterou temas que, segundo ele, estavam sendo explorados por Bolsonaro nas redes sociais. “Adversário pinça frase do programa, distorce, põe na internet e não vem para o debate para me deixar responder”, acusou.

Ao responder as perguntas dos ouvintes, Haddad prometeu, entre outras coisas, cortar o auxílio moradia dos juízes.

Gás mais barato

O candidato do PT prometeu controlar o preço do gás de cozinha, como já havia feito em outras ocasiões, mas garantiu que não interferirá nos preços dos outros derivados da Petrobras. Segundo ele, é possível fixar o preço do botijão, que é item da cesta básica, em R$ 49, valor cerca de 35% menor que os atuais R$ 75.

Para o candidato do PT, o governo de Michel Temer já interferiu na política de preços da Petrobras ao criar o subsídio para o diesel, após a greve dos caminhoneiros. Atuar no segmento de gás é uma medida de cunho social, já que o botijão é item da cesta básica.

“Os caminhoneiros têm poder de fogo muito grande. Pararam o País e quase derrubaram o governo Temer. A dona de casa não tem. Vou cuidar da dona de casa. Vou controlar o preço do gás. No que não é item da cesta básica, não (vou interferir)”, afirmou Haddad.