Política

'Houve um reconhecimento do Ministério da Cultura', diz ministro sobre reforma

Na tentativa de economizar recursos, chegaram a cogitar a fusão do Ministério da Cultura com o da Educação. Mais tarde, surgiram especulações de que o PMDB tinha interesse na pasta

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Ministro disse que está muito preocupado com a situação econômica do país Foto: Divulgação

Rio – O ministro da Cultura, Juca Ferreira, disse nesta quinta-feira, 1, em evento da Agência Nacional do Cinema (Ancine), no Rio, que o órgão tem recebido reconhecimento de diversos setores da sociedade e do Congresso Nacional em meio às discussões da reforma ministerial.

Na tentativa de economizar recursos, integrantes do governo federal chegaram a cogitar a fusão do Ministério da Cultura com o da Educação. Mais tarde, surgiram especulações de que o PMDB tinha interesse na pasta.

“Houve um reconhecimento da importância do Ministério da Cultura e da cultura para o conjunto do projeto nacional. O Ministério desenvolve uma série de áreas que precisam desenvolver expertise, a economia do audiovisual dentro do todo da cultura brasileira. O que podemos celebrar hoje é o respeito do sucesso dessas políticas que vêm trazendo isso e que contam com evidente reconhecimento de toda a área cultural…Tudo isso é um conjunto que se afirmou em um momento de reordenamento”, disse.

A presidente Dilma Rousseff deve anunciar a reforma no primeiro escalão até esta sexta-feira, 2. Questionado sobre a possibilidade de deixar o cargo na reforma, o ministro disse que não sabe a decisão de Dilma. “Essa resposta eu não posso dar porque eu não sei. Isso é bom perguntar à presidenta e ela vai anunciar de hoje para amanhã”, afirmou o ministro.

Ele contou que esteve três vezes no Congresso Nacional esta semana nos últimos cinco dias. “Fui ultrabem tratado pelos representantes da oposição e da base do governo”, contou. Juca Ferreira disse estar tranquilo sobre as mudanças, embora preocupado como cidadão sobre a situação da crise política e econômica.

“Estou tranquilo e trabalhando 10, 12, 14 horas por dia para que essa política mesmo em momentos de dificuldade continue avançando… Como cidadão tenho preocupações com a crise econômica, política e a emergência de uma plataforma reacionária que tenho certeza que o Brasil não vai aderir. Como ministro acho que a gente já está conectado com o que tem que ser feito daqui a pouco, que é a construção de um novo projeto de desenvolvimento do País, e a cultura vai ser uma das centralidades mais importantes”, disse.