Política

João Amoêdo se diz 'liberal na economia', mas 'conservador nos costumes'

O pré-candidato disse, entretanto, que temas polêmicos não estão fechados dentro do partido e que os filiados podem expressar suas opiniões livremente

João Amoêdo se diz ‘liberal na economia’, mas ‘conservador nos costumes’ João Amoêdo se diz ‘liberal na economia’, mas ‘conservador nos costumes’ João Amoêdo se diz ‘liberal na economia’, mas ‘conservador nos costumes’ João Amoêdo se diz ‘liberal na economia’, mas ‘conservador nos costumes’
João Amoêdo se diz 'liberal na economia', mas 'conservador nos costumes'

O pré-candidato à Presidência pelo Partido Novo, João Amoêdo, definiu-se como um “candidato liberal na economia”, mas “conservador nos costumes”. Em entrevista ao programa Roda Viva, na noite desta segunda-feira, 21, Amoêdo se posicionou contra a legalização do aborto e a descriminalização das drogas, mas defendeu o porte de armas e se mostrou favorável à privatização e à redução da atuação do Estado. Na última pesquisa da CNT/MDA, divulgada no dia 14, Amoêdo aparece com 0,4% a 0,6% das intenções de voto.

O pré-candidato disse, entretanto, que temas polêmicos não estão fechados dentro do partido e que os filiados podem expressar suas opiniões livremente. “A união homoafetiva no Novo é uma definição do partido, como instituição. Somos todos favoráveis. A questão do aborto, até porque é um tema polêmico, nós deixamos isso a cada mandatário definir o que vai fazer. Teremos candidatos que são contra e candidatos que são a favor”, disse.

A participação de Amoêdo no programa esteve entre os cinco temas mais comentados no Twitter no Brasil na madrugada desta terça-feira, 22.

Sobre a economia, Amoêdo defendeu cortes nos gastos do governo e um Estado mais enxuto, com atuação apenas em setores necessários, como infraestrutura, educação e saúde. O pré-candidato rejeitou aumentar a carga tributária. “Impostos não dá mais para conversar com o povo brasileiro.”

Para acabar com o déficit das contas públicas, Amoêdo defendeu, entre outros pontos, o fim de desonerações para alguns setores da economia, além da simplificação dos tributos, “principalmente sobre o consumo”. O pré-candidato também voltou a se posicionar a favor da privatização de estatais.