O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, anunciou hoje (12) que irá a Paris na quinta-feira (15) para encontros com as autoridades, depois dos ataques na semana passada.
“Vou viajar na quinta-feira e estarei lá parte do dia de sexta-feira”, disse aos jornalistas, durante visita à Índia.
Pelo menos 3,7 milhões de pessoas manifestaram-se nesse domingo (11), na França, contra o terrorismo, na sequência dos atentados ocorridos em Paris, segundo o Ministério do Interior francês.
Em todo o mundo, inclusive em Lisboa, foram organizadas concentrações e marchas com o mesmo objetivo.
Desde quarta-feira (14), foram registrados três incidentes violentos na capital francesa – incluindo um sequestro – que, no total, deixaram 20 mortos e começaram com o ataque ao jornal Charlie Hebdo.
Depois de dois dias em fuga, os dois suspeitos do atentado, os irmãos Said Kouachi e Cherif Kouachi, de 32 e 34 anos, foram mortos na sexta-feira, na sequência do ataque de forças de elite francesas a uma gráfica em Dammartin-en-Goële, nos arredores da cidade, onde eles se encontravam.
Na quinta-feira, foi morta uma agente de polícia municipal, ao sul de Paris. A polícia estabeleceu uma ligação entre os dois jihadistas autores do atentado ao Charlie Hebdo e o suspeito do assassinato.
Na sexta-feira, no fim da manhã, cinco pessoas foram mortas em um supermercado kosher (judaico) a leste de Paris, durante tomada de reféns, incluindo o autor do sequestro, em uma operação policial.