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Juiz diz esperar que prisão domiciliar de Adriana Ancelmo sirva de 'exemplo'

Juiz diz esperar que prisão domiciliar de Adriana Ancelmo sirva de ‘exemplo’ Juiz diz esperar que prisão domiciliar de Adriana Ancelmo sirva de ‘exemplo’ Juiz diz esperar que prisão domiciliar de Adriana Ancelmo sirva de ‘exemplo’ Juiz diz esperar que prisão domiciliar de Adriana Ancelmo sirva de ‘exemplo’

Rio – O juiz Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Federal Criminal, assinou despacho para que a ex-primeira dama do Estado Adriana Ancelmo seja mantida em prisão domiciliar. Ela está presa preventivamente em Bangu 8 desde dezembro passado em decorrência das investigações da Operação Calicute, que apura esquema de propinas no governo do seu marido, o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB).

Bretas reiterou os argumentos para a prisão domiciliar, autorizada por ele em 17 de março e posteriormente contestada pelo Ministério Público Federal, de que o casal tem dois filhos com 11 e 14 anos, que precisam dos cuidados da mãe. “Espero que a decisão possa servir de exemplo a ser aplicado a muitas outras acusadas grávidas ou mãe de crianças que delas dependem e que respondem, encarceradas, a ações penais em todo território nacional”, escreveu o juiz no despacho.

Ele manteve as restrições impostas a Adriana: manter-se afastada da direção das empresas envolvidas nas investigações da Calicute, não ter acesso a telefones, internet e receber visitas de parentes até terceiro grau e advogados.