Política

Julgamento de Lula: grupo continua reunido e deve realizar ato ainda nesta quarta em Vitória

Cerca de 150 pessoas estão reunidas na Praça Costa Pereira, no Centro de Vitória, em regime de vigília, acompanhando o julgamento do ex-presidente

Julgamento de Lula: grupo continua reunido e deve realizar ato ainda nesta quarta em Vitória

Representantes do Partido dos Trabalhadores do Espírito Santo (PT-ES) e de movimentos sociais, estão reunidos na Praça Costa Pereira, em Vitória, acompanhando o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que acontece no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre.

Desde o início da manhã, cerca de 150 pessoas, entre lideranças, sindicatos filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e simpatizantes do partido se concentram no local em regime de vigília, para demonstrar apoio ao petista durante a sessão que analisa o recurso ingressado pela defesa do ex-presidente.

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Foram instalados quatro aparelhos de televisão em diferentes pontos da Praça, além de uma tenda da Juventude do PT no Espírito Santo.

A Secretária de Administração e Finanças da CUT, Clemilde Cortes Pereira, também marcou presença no ato e falou sobre a expectativa para o julgamento do ex-presidente.

“A gente sabe que o país sofreu um golpe e que a concretização disso é a condenação do presidente Lula sem provas e a gente quer ver as provas. Do jeito que a Justiça está eu creio que ele seja condenado, mas a defesa deve recorrer em todas as instâncias. Não creio que ele deixe de ser candidato porque eleição sem o Lula realmente é fraude”, afirmou Clemilde. 

Depois do julgamento, os representantes vão se reunir para organizar um outro ato, previsto para acontecer ainda nesta quarta-feira. 

Julgamento

Em julho do ano passado, Lula foi condenado a 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no valor de R$ 2,2 milhões. Nesta quarta-feira (24), o recurso do ex-presidente está sendo julgado pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre.

A apelação é contra a condenação no caso do triplex do Guarujá, que foi aplicada pelo juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal, em Curitiba (PR).

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