Política

Líder do PSDB no Senado diz que pesquisa não justifica saída de Dilma

Líder do PSDB no Senado diz que pesquisa não justifica saída de Dilma Líder do PSDB no Senado diz que pesquisa não justifica saída de Dilma Líder do PSDB no Senado diz que pesquisa não justifica saída de Dilma Líder do PSDB no Senado diz que pesquisa não justifica saída de Dilma

Brasília – O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), afirmou nesta quinta, 6, que o resultado da pesquisa Datafolha – em que a petista registra recorde histórico de desaprovação na série, de 71% – não justifica um afastamento dela do Palácio do Planalto. Mas admitiu que o processo de queda da petista “já se iniciou”.

O tucano disse que ainda não é possível fazer uma “previsão” sobre quando Dilma iria deixar o Planalto. Destacou, contudo, que o governo perdeu as condições de levantar o País.

Para o líder do PSDB, impressionou o fato de que a presidente registrou uma reprovação maior do que o então presidente Fernando Collor de Mello às vésperas do impeachment.

Indagado sobre o recorde de reprovação de Dilma no Nordeste, reduto do PT desde a chegada ao governo federal, Cunha Lima destacou que o povo da região “sempre teve sabedoria e consciência política”. Ele disse que durante muitos anos os nordestinos reconheceram ações do governo, como o Bolsa Família, mas começaram a entender que o projeto do PT é baseado em “corrupção”. “Quem defende os pobres não assalta os pobres”, disse.

Já o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), chamou a presidente Dilma Rousseff de “ex-presidente” após o resultado da pesquisa Datafolha e defendeu mais uma vez a renúncia da petista como uma saída “honrosa” e a convocação de novas eleições.

“Se resta alguma dignidade à Dilma, a sua saída da Presidência seria mais honrosa e pouparia tempo em busca da reconstrução do País, que não aguenta mais uma ex-presidente vagando pelo Palácio do Planalto”, disse.

Para o líder do DEM, a presidente não tem apoio político, popular, credibilidade e capacidade para tirar o País da situação criada por ela mesma, por Lula e pelo PT.