Política

Líder do PSDB se diz otimista com novo pedido de impeachment

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São Paulo – O líder do PSDB na Câmara, deputado Carlos Sampaio, se disse otimista com a perspectiva de o novo pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff ser apreciado no plenário da Casa. Sampaio acompanhou os juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr e Janaina Paschoal, que protocolaram o pedido em cartório nesta quinta-feira, 15, na capital paulista, adicionando a questão das pedaladas fiscais em 2015. “Estamos otimistas, porque temos fundamentação técnica no pedido”, disse Sampaio.

O deputado disse ainda que, segundo a última contagem que ele recebeu, 284 deputados votariam pela abertura do processo de impeachment em eventual recurso no plenário, caso Eduardo Cunha indefira o pedido. O número seria suficiente para garantir a apreciação do pedido. Esse mecanismo, contudo, está neste momento barrado por decisões liminares do Supremo Tribunal Federal.

O deputado evitou falar sobre o esfriamento do clima para abertura de processos de impedimento da presidente, como já admitido por outras lideranças da oposição por causa de uma possível negociação entre Cunha e governo. O peemedebista poderia barrar processos de impeachment em troca de apoio para não perder o mandato de deputado. “Essa movimentação foi do governo. Quem demonstrou medo foi a presidente, quando entrou no Supremo. Ela jogou a decisão exclusivamente pro Eduardo Cunha, o que mostra que queriam negociar.”

Sampaio rechaçou a acusação de que o PSDB estaria evitando se posicionar em relação a afastar Cunha da presidência da Casa após a escalada de denúncias de corrupção que pesam contra o peemedebista. “A bancada tomou posição quando pediu afastamento”, disse em referência à nota oficial assinada com outros integrantes da oposição na semana passada.

Sobre eventual cassação de mandato de Cunha no Conselho de Ética, a partir de denúncia que foi subscrita apenas pelo PSOL e pela Rede, Sampaio evitou responder diretamente, mas acusou o PSOL de ser linha auxiliar do PT e lançou um desafio. “Desafio o PSOL a assinar com a gente o pedido de impeachment, aí a gente assina o pedido de cassação (de Eduardo Cunha). Não vamos nos guiar por um partido que é linha auxiliar do PT. O PSOL não quer combater a corrupção, o petrolão”, disse o tucano.