Política

Líder nega que senadores do PMDB fizeram pressão por cargos

Líder nega que senadores do PMDB fizeram pressão por cargos Líder nega que senadores do PMDB fizeram pressão por cargos Líder nega que senadores do PMDB fizeram pressão por cargos Líder nega que senadores do PMDB fizeram pressão por cargos

Brasília – O líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), voltou a dizer nesta quinta-feira, 24, que a bancada do partido não é um “empecilho” à reforma ministerial e negou que os senadores do PMDB tenham feito qualquer tipo de pressão por cargos.

No momento, o partido no Senado tem como ministros os senadores licenciados Eduardo Braga (AM), em Minas e Energia, Kátia Abreu (TO), na pasta da Agricultura, e Hélder Barbalho, filho do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), na Secretaria Especial da Pesca.

A expectativa inicial era de que a presidente anunciasse a extinção de 10 ministérios antes da viagem hoje para Nova York em missão oficial. Mas é possível que, diante do impasse, principalmente para fechar o espaço do PMDB da Câmara, ela adie o anúncio, ficando para depois da volta da viagem oficial, na terça-feira.

O líder do PMDB, que conversou por telefone com a presidente Dilma Rousseff pela manhã, disse não acreditar que o anúncio da reforma esteja atrelada à votação dos seis vetos presidenciais não apreciados esta semana. O presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou mais cedo que a sessão para fechar a votação dos vetos ocorrerá na quarta-feira, dia 30, pela manhã.

“Não acredito, não seria prudente atrelar uma coisa à outra, não seria produtivo e não acredito que isso esteja acontecendo”, disse Eunício. “Não é uma coisa fácil fazer uma remontagem, conversei com a presidenta e ela me disse que tinha a possibilidade de anunciar ainda hoje”, completou.

Dólar

A respeito da disparada do dólar, Eunício avaliou que a alta é momentânea para a economia brasileira e que o País vai superar essa situação. O peemedebista admitiu que a crise política aprofundou a crise econômica e que ambas geram uma crise de desconfiança. Mas destacou que o PMDB – partido do qual também é tesoureiro – está empenhado em sair dessa situação.

“Eu posso dizer aqui que o meu partido tem uma posição muito clara em relação à responsabilidade do Brasil. Não queremos que o Brasil vá para o fundo do poço, a volta da inflação desenfreada, esse país perder a capacidade de geração de emprego e renda para seus filhos”, disse.