Política

Líderes dos partidos da Câmara fazem primeira reunião para definir pautas

Líderes dos partidos da Câmara fazem primeira reunião para definir pautas Líderes dos partidos da Câmara fazem primeira reunião para definir pautas Líderes dos partidos da Câmara fazem primeira reunião para definir pautas Líderes dos partidos da Câmara fazem primeira reunião para definir pautas

Os líderes dos partidos da Câmara realizam nesta manhã a primeira reunião para definir quais pautas devem ir ao plenário. A reunião foi convocada pelo presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e acontece um dia depois dele ter se encontrado com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, para tratar principalmente sobre a reforma da Previdência.

O primeiro a chegar ao compromisso foi Luiz Antônio Correa (RJ). O líder do Podemos, José Nelto (GO), chegou na sequência e quer emplacar o projeto do correligionário, o senador Alvaro Dias, que muda as regras para o foro privilegiado. O projeto está pronto para ser votado. Nelto vai levar à reunião o pedido de urgência e de inclusão de pauta da matéria. O partido tem 12 deputados, mas aguarda a conclusão da incorporação com o PHS, o que pode elevar esse número para 18.

O líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO) também já chegou para a reunião, mas não falou com a imprensa. Na terça-feira, 5, o major Vitor Hugo tentou reunir os líderes de partidos aliados pela primeira vez, mas poucos foram os parlamentares que compareceram ao encontro. O líder do Podemos foi um dos ausentes e afirmou hoje que desistiu de ir à reunião depois de saber sobre o teor do texto do convite, que convocava líderes de “apoio consistente e condicionado”, o que teria irritado aliados.

A expectativa é que a primeira sessão deliberativa do ano seja realizada na próxima terça-feira (12), apesar de alguns parlamentares estarem pressionando para que possa ser realizada sessão deliberativa ainda hoje ou amanhã. Rodrigo Maia, no entanto, ao ser questionado, ao chegar para a reunião, se haveria alguma votação nesta quarta, respondeu que “não”.