Política

Líderes governistas do Senado elogiam nova regra previdenciária

Líderes governistas do Senado elogiam nova regra previdenciária Líderes governistas do Senado elogiam nova regra previdenciária Líderes governistas do Senado elogiam nova regra previdenciária Líderes governistas do Senado elogiam nova regra previdenciária

Brasília – Mesmo já diante da reação de senadores do próprio PT, líderes governistas do Senado elogiaram o novo cálculo da aposentadoria introduzida pela Medida Provisória 676/2015, editada nesta quinta, 18, pela presidente Dilma Rousseff. Contudo, os líderes do governo, Delcídio Amaral (PT-MS), e do PT, Humberto Costa (PE), ressalvaram que caberá ao Congresso a decisão final sobre a fórmula da progressividade.

O Planalto editou uma MP hoje que assegura, para a aposentadoria integral, a regra de 85 pontos (idade+tempo de contribuição para mulheres) e 95 pontos (idade+tempo de contribuição para homens). Essa regra já havia sido aprovada pelo Congresso na MP 664, vetada por Dilma. A partir de 2017, no entanto, o cálculo de 85/95, de acordo com a nova MP, será alterado progressivamente. O texto diz que essas somas de idade e de tempo de contribuição serão majoradas em um ponto em “1º de janeiro de 2017; 1º de janeiro de 2019; 1º de janeiro de 2020; 1º de janeiro de 2021; e 1º de janeiro de 2022”.

Delcídio Amaral destacou o fato de o governo ter compreendido e respeitado a decisão do Congresso, quando manteve a fórmula 85/95. Embora considere a progressão instituída como “absolutamente razoável”, por levar em conta a expectativa de vida da população, ele disse que o Legislativo vai avaliar e discutir a nova fórmula, comparando até com o fator previdenciário.

O líder do governo admitiu que a tramitação da proposta não será fácil, mas espera que a medida seja aprovada. “Toda medida provisória não tem sido fácil, mas acho que essa MP tem toda uma lógica e respeita ao Congresso”, disse ele.

Humberto Costa, por sua vez, considerou como uma “boa alternativa” a fórmula progressiva. Ele disse que é preciso ter acesso aos números que respaldaram a decisão do novo cálculo. “Mesmo sem conhecer os números que fundamentaram essa decisão, me parece uma proposta bastante razoável essa que veio do governo”, avaliou o líder do PT, ao destacar que a nova fórmula consagrou a decisão do Congresso de acabar com o fator.