Política

Lorenzoni fala em criar ministério da Cidadania

Lorenzoni fala em criar ministério da Cidadania Lorenzoni fala em criar ministério da Cidadania Lorenzoni fala em criar ministério da Cidadania Lorenzoni fala em criar ministério da Cidadania

O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), indicado para chefiar a Casa Civil no governo de Jair Bolsonaro, afirmou ontem que a equipe de transição estuda a criação do Ministério da Cidadania e Trabalho. A pasta aglutinaria as estruturas atuais dos Ministérios do Trabalho, do Desenvolvimento Social e dos Direitos Humanos, além da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad, que atualmente faz parte da Justiça).

Entre as atribuições da nova pasta estariam a administração do programa Bolsa Família, do conselho curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e das superintendências e agências regionais do trabalho nos Estados e ainda a fiscalização do trabalho escravo. “Pelo desenho, o ministério reuniria trabalho, desenvolvimento social, combate às drogas e direitos humanos”, disse Lorenzoni, que também é o coordenador do grupo de transição nomeado pelo presidente eleito.

O nome do titular que cuidará da pasta não foi definido. Um dos primeiros cogitados para a vaga foi o senador e candidato derrotado à reeleição Magno Malta (PR-ES). Logo depois do segundo turno, Malta procurou Bolsonaro para pressionar por um espaço na equipe. O presidente eleito chegou a gravar um vídeo para afirmar que o senador derrotado estaria no seu governo. Auxiliares disseram que Malta assumiria uma pasta que se chamaria Ministério da Família.

O senador, porém, enfrenta resistências de parte da equipe de Bolsonaro, especialmente dos militares da reserva. Generais ligados a Bolsonaro afirmam que, na pré-campanha, Malta não teria se esforçado dentro do PR para ser o candidato a vice na chapa presidencial. Ainda na avaliação deles, o senador não “agregaria” no trabalho de equipe e teria potencial de causar problemas políticos. Aliados de Bolsonaro na bancada evangélica também disseram ao presidente eleito que não fazem questão da escolha de Malta.

Infraestrutura

O general da reserva Oswaldo Ferreira desistiu de assumir o Ministério da Infraestrutura, montado a partir da junção das áreas de Transportes, Portos, Aviação Civil, ferrovias, saneamento, recursos hídricos e mobilidade urbana. Com a desistência de Ferreira, o novo nome pensado para a pasta é o do também general da reserva Jamil Megid Júnior, nomeado na terça-feira para a equipe de transição de Bolsonaro.

Infraestrutura não englobará Minas e Energia, que permanecerá independente. O nome mais cotado é o de Paulo Pedrosa, ex-secretário executivo da própria pasta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.