Política

Malta defende que imagem de Bolsonaro sendo esfaqueado seja usada na campanha

Malta defende que imagem de Bolsonaro sendo esfaqueado seja usada na campanha Malta defende que imagem de Bolsonaro sendo esfaqueado seja usada na campanha Malta defende que imagem de Bolsonaro sendo esfaqueado seja usada na campanha Malta defende que imagem de Bolsonaro sendo esfaqueado seja usada na campanha

O senador Magno Malta (PR-ES), defendeu na manhã deste sábado, 8, que a imagem do candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) sendo esfaqueado durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG) seja usada na campanha eleitoral do presidenciável. Segundo o senador, a imagem ajuda a derrubar a associação entre Bolsonaro e a violência.

“É a última imagem que nós temos de Bolsonaro. É a imagem que temos que usar. Uma imagem completamente avessa ao que ele sempre falou. Se Bolsonaro pregasse violência mesmo os seguidores dele teriam matado o cara (Adelio Bispo de Oliveira) ali. A imagem que vai ficar é essa”, disse Malta.

O senador, um dos políticos mais próximos de Bolsonaro, chegou a ser cotado para vice do candidato do PSL, e fez a declaração quando chegava ao Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde o presidenciável está internado desde a sexta-feira, 7.

Segundo Malta, Bolsonaro passou a noite “bem”, seu estado de saúde é estável mas ainda carece de cuidados. “É preocupante porque as primeiras 72 horas de um processo cirúrgico como o dele o risco de infecção existe”, afirmou.

O senador confirmou que Bolsonaro está fora da campanha eleitoral nas ruas e disse que este papel, a partir de agora, cabe aos aliados e apoiadores do presidenciável.

“O Brasil sabe o que o Bolsonaro pensa, fala e é. Ele não vai ter condição realmente de fazer isso. Mais cinco minutos e ele estaria morto. A recuperação dele não vai ser em 30, 20 dias. Quando os médicos falam em oito, 10 dias, é para a estabilização dele. Agora, ir para debate, entrevista… Daqui para a frente é com a gente, nós que somos Bolsonaro. Se depender dele, não tem condições (de saúde para fazer a campanha)”, disse o senador.

Recuperação

Cirurgiões ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo dizem que, em casos como o do presidenciável, os pacientes costumam ficar afastados do trabalho por cerca de um mês, o que impediria o presidenciável de retomar a campanha de rua antes do primeiro turno, marcado para o dia 7 de outubro.