Política

Marina critica estratégia de polarizar com Bolsonaro

Marina critica estratégia de polarizar com Bolsonaro Marina critica estratégia de polarizar com Bolsonaro Marina critica estratégia de polarizar com Bolsonaro Marina critica estratégia de polarizar com Bolsonaro

Em entrevista a jornalistas estrangeiros, concedida no Rio de Janeiro na tarde desta sexta-feira, 8, a pré-candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, criticou a estratégia de centrar críticas ao pré-candidato Jair Bolsonaro (PSL), que lidera as pesquisas de intenção de voto quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não é incluído: “É um erro os partidos orientarem sua estratégia para combater o Bolsonaro. Temos um projeto para o Brasil e vamos debater com todos, sem polarizar. Queremos saber os projetos de todos sobre saúde, educação, segurança”, afirmou.

Marina criticou, no entanto, a liberação do comércio de armas como solução para o problema da segurança pública, como defende Bolsonaro. “Não é assim que se resolve, não adianta dar uma arma para cada cidadão. Isso só vai aumentar o problema. Não queremos uma arma como símbolo do Brasil”, afirmou.

Sobre o aborto e a liberação de drogas, outros temas recorrentes na eleição, a pré-candidata defendeu que essas questões sejam decididas via plebiscito. “Precisamos fazer um debate sem usar rótulos”, pontuou. Ninguém defende o aborto como método regular contraceptivo, mas numa situação excepcional. Isso tem que ser debatido com fundamentos médicos e sem preconceito”, ponderou.

A pré-candidata da Rede mencionou que está em negociação com partidos como PSB e PMN para a campanha eleitoral, e que só busca alianças baseadas em programa de governo. “Mas não acho que todo mundo do PT e do PSDB é corrupto. Quero fazer um governo de união”, afirmou. “Os partidos que estão aí fizeram a reforma política que interessava a eles, mas tem uma grande reforma política que o povo vai fazer em 7 de outubro”, previu Marina.