Política

Marta deve tomar decisão sobre candidatura ao Senado até próxima semana, diz Skaf

Marta deve tomar decisão sobre candidatura ao Senado até próxima semana, diz Skaf Marta deve tomar decisão sobre candidatura ao Senado até próxima semana, diz Skaf Marta deve tomar decisão sobre candidatura ao Senado até próxima semana, diz Skaf Marta deve tomar decisão sobre candidatura ao Senado até próxima semana, diz Skaf

Único candidato a já ter disputado uma eleição ao governo paulista, o empresário Paulo Skaf (MDB) tenta conciliar duas “imagens” distintas para fortalecer seu nome na corrida estadual após duas candidaturas frustradas, em 2010 e 2014. Ele chegou às 11 horas na convenção do partido que ia referendar seu nome como a escolha do partido, neste sábado, na capital paulista. Estava acompanhado pelo ex-ministro da Fazenda e pré-candidato emedebista à Presidência, Henrique Meirelles. O nome do Presidente Michel Temer, que também é do MDB, não foi citado por nenhum dos candidatos (Meirelles e Skaf). Ele também não apareceu nas faixas e cartazes da convenção.

Skaf, entretanto, não conseguiu levar ao encontro no Clube Sírio o principal nome do partido para o Senado, Marta Suplicy. Foi Skaf quem explicou a ausência da senadora. “Ela está refletindo e vai tomar uma decisão até a próxima semana. Ela merece nosso respeito. E tem todo direito de pensar, porque quando ela entra, ela entra de cabeça.”

Se por um lado o recall das duas campanhas é apontado como principal fator do bom desempenho de Skaf nas pesquisas – levantamento do Ibope em junho apontava empate técnico entre ele e João Doria (PSDB) no primeiro lugar -, por outro, a impopularidade recorde do presidente Michel Temer pode minar seu crescimento na campanha.

O desgaste provocado pelo governo federal no MDB acabou isolando Skaf em São Paulo. Sem nenhuma aliança formada, o presidente licenciado da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) foi buscar sua vice fora da política – na semana passada anunciou a tenente coronel da PM Carla Danielle Basson para compor a chapa.

Sobre o fato de o partido sair sem coligações, Skaf e Meirelles disseram ser sinal de que o MDB não entrou no “toma-lá-dá-cá” com outras legendas – e que esse seria o jeito moderno de fazer política.

No encontro, o presidente estadual do MDB, o deputado federal Baleia Rossi, foi o primeiro a falar. Ele apresentou a candidata ao Senado de Cidinha, presidente do MDB Afro. Depois, anunciou a vice de Skaf, que discursou pela presença das mulheres na política e contra o assédio em transportes públicos.

O nome do presidente Michel Temer, do MDB, não foi citado nenhuma vez durante a convenção do partido. Ele não esteve nas faixas, cartazes ou nas palavras de nenhum dos candidatos.

Depois do evento, Skaf não comentou a ausência do nome de Temer, mas disse que ele havia sido convidado. Meirelles também não comentou diretamente a ausência de Temer.

O deputado Beto Mansur, vice líder do governo, esteve presente no evento. Sobre a ausência de citações ao presidente Temer, ele comentou: “Se fosse por mim, eu citaria o presidente, por tudo o que ele tem feito pelo Brasil. Mas acho natural que não cite, é uma eleição estadual, onde os candidatos precisam ser apresentados”. Ele disse não saber se houve uma decisão deliberada em não citar o presidente.