Política

Marun diz que houve uma 'situação esdrúxula' em torno da soltura de Lula

Marun diz que houve uma ‘situação esdrúxula’ em torno da soltura de Lula Marun diz que houve uma ‘situação esdrúxula’ em torno da soltura de Lula Marun diz que houve uma ‘situação esdrúxula’ em torno da soltura de Lula Marun diz que houve uma ‘situação esdrúxula’ em torno da soltura de Lula

O ministro-chefe da secretaria de Governo, Carlos Marun, disse que no domingo, 8, houve “uma situação esdrúxula” e que ficou perplexo com a guerra de decisões da Justiça, em relação à tentativa do desembargador de plantão no Tribunal Regional Federal (TRF-4), Rogério Favreto, de libertar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Penso que, se continuar essa liberdade criativa na interpretação da lei, vamos ver ainda muitos momentos difíceis e quase trágicos como o de ontem”, declarou Marun nesta segunda-feira, 9, esclarecendo que falava como advogado e cidadão porque o governo “não tem posição, pois esta é questão afeta ao Poder Judiciário”.

O petista continua preso e condenado a 12 anos e um mês de prisão. O presidente do TRF-4, Thompson Flores, impediu a soltura.

Segundo Marun, “quando começa-se a relativizar a necessidade do estrito cumprimento da lei, na tomada de decisões judiciais, começa-se a abrir espaço para situações esdrúxulas como aquela que vivemos”. Ao comentar a decisão e falar sobre outros casos de descumprimento da lei, Marun fez um paralelo em relação à decisão de um juiz de Niterói que concedeu liminar impedindo a posse da deputada Cristiane Brasil, filha do presidente do PTB, Roberto Jefferson, que foi impedida de assumir o cargo de ministra do Trabalho, por uma liminar e também o fato de terem quebrado o sigilo bancário do presidente Michel Temer.

“E aí, nos deparamos com essa situação esdrúxula, de um juiz-desembargador-plantonista desconsiderar praticamente uma decisão colegiada, desconsiderar posição do relator, desconsiderar posições óbvias e dar guarida a um pedido de habeas corpus”, disse ele.

“Por isso, eu defendo choque de legalidade. A saída, passa pelo mais absoluto respeito à lei, tanto pelos que têm de cumpri-la e pelos que têm de fazê-la cumprir. Não vejo outro caminho”, desabafou.