Política

Ministério nega uso político de verbas contra seca

Ministério nega uso político de verbas contra seca Ministério nega uso político de verbas contra seca Ministério nega uso político de verbas contra seca Ministério nega uso político de verbas contra seca

Brasília – O Ministério da Integração Nacional afirmou nesta quinta-feira, 18, que “não está favorecendo qualquer partido político nas aplicações das verbas de combate à seca”. Em nota, a pasta contestou reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo que revelou a decisão do governo Michel Temer (PMDB) de retirar dos governadores do Nordeste a execução de recursos para obras emergenciais de combate à estiagem na região para passá-la ao Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), controlado predominantemente por peemedebistas.

A pasta também refutou a interpretação de que esteja favorecendo Estados governados pelo PMDB, como Alagoas e Sergipe, ao fazer os repasses. “O que está sendo feito é a correção de distorções”, diz a nota, ressaltando que a Paraíba, governada pelo PSB, também vai receber mais recursos.

Segundo o ministério, obras emergenciais como construção de adutoras de engate rápido serão executadas por órgãos da pasta, como o próprio Dnocs e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Paraíba (Codevasf), controlada pelo PP. E destacou que obras estruturantes que já vinham sendo executadas pelos governadores continuarão sendo tocadas pelas administrações estaduais.

Parlamentares da oposição e da base aliada criticaram a decisão do governo de transferir para o Dnocs a execução de verbas para obras emergenciais. A liberação dos recursos para essas intervenções foi autorizada por meio de uma medida provisória editada em julho e que abriu crédito extraordinário de R$ 789,9 milhões para ações na região. Da tribuna do Senado, o líder do PT na Casa, Humberto Costa (PE), afirmou que a decisão do governo significa uma “volta à época dos coronéis e dos currais eleitorais”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.