Política

Ministro da Educação defende indicação de Eduardo Bolsonaro para embaixada

Na segunda-feira (15), o ministro da Cidadania, Osmar Terra, classificou críticas contra a eventual indicação como "hipocrisia"

Ministro da Educação defende indicação de Eduardo Bolsonaro para embaixada Ministro da Educação defende indicação de Eduardo Bolsonaro para embaixada Ministro da Educação defende indicação de Eduardo Bolsonaro para embaixada Ministro da Educação defende indicação de Eduardo Bolsonaro para embaixada
Foto: Reprodução

Mais um ministro entrou em cena para defender publicamente o nome do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para assumir a Embaixada do Brasil em Washington. 

“Tenho o privilégio de conhecer o Eduardo Bolsonaro há mais de 2 anos. Tanto representando o Brasil nos EUA ou atuando no Congresso, tenho certeza que ele fará um excelente trabalho. Ele é uma pessoa que faz a diferença nos projetos em que se envolve. Conte com meu apoio!”, disse o ministro da Educação, Abraham Weintraub, como demonstração de apoio.

Na segunda-feira (15), o ministro da Cidadania, Osmar Terra, classificou críticas contra a eventual indicação como “hipocrisia”.

“Chega de hipocrisia! Eduardo Bolsonaro tem competência para ser embaixador nos Estados Unidos. É experiente, confiável e tem excelente trânsito junto ao governo de lá. Já tivemos muitos políticos como embaixadores e até mesmo como Chanceleres. Itamar (Franco, ex-presidente), (José) Aparecido (ex-ministro da Cultura), FHC. Por que não Eduardo?!”.

Após consultar assessores, o presidente Jair Bolsonaro quer viabilizar a indicação de Eduardo no meio político. A Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado é responsável por validar ou não as nomeações do Executivo para funções diplomáticas.

Na segunda, o presidente Jair Bolsonaro pediu a assessores que verificassem quantas vezes os últimos embaixadores foram recebidos pelo Secretário de Estado americano. A conclusão é que não houve encontros recentes desse tipo, o que ajudaria a reforçar o argumento de que é preciso fortalecer as relações entre os dois países por meio da Embaixada do Brasil nos Estados Unidos. Governistas defendem que Eduardo é próximo do presidente americano, Donald Trump.

Segundo um assessor do governo brasileiro, o presidente tem a convicção de que há “embaixadas custosas que não trazem resultado concreto ao Brasil”, o que este cenário poderia mudar com a ida de Eduardo para os EUA.

Outro pedido de Bolsonaro para tentar conseguir aprovação no Senado são pareceres jurídicos da Advocacia Geral da União (AGU) e da Controladoria Geral da União (CGU), a fim de tentar convencer os parlamentares. Na visão de um interlocutor, Bolsonaro “intensificou a ofensiva” para ter certeza que não há risco de uma rejeição ao nome de Eduardo entre os senadores.