Política

Ministro diz não ter 'nenhuma indicação' sobre futuro de Leandro Daiello na PF

Ministro diz não ter ‘nenhuma indicação’ sobre futuro de Leandro Daiello na PF Ministro diz não ter ‘nenhuma indicação’ sobre futuro de Leandro Daiello na PF Ministro diz não ter ‘nenhuma indicação’ sobre futuro de Leandro Daiello na PF Ministro diz não ter ‘nenhuma indicação’ sobre futuro de Leandro Daiello na PF

Rio – O ministro da Justiça, Eugênio Aragão, informou nesta segunda-feira, 28, que serão mantidos nos cargos o secretário nacional de Justiça, Beto Vasconcelos, e o diretor-executivo do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Rodrigo Romeiro, e disse não haver decisão sobre o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello. Questionado se Daiello será mantido pelo menos até o fim da Olimpíada, Aragão respondeu: “Não tenho esse mapa feito. Doutor Daiello tem grandes serviços prestados (…) Não tenho até o momento nenhum tipo de indicação para a Polícia Federal. A Polícia Federal é uma instituição pela qual temos especial carinho e atenção, precisa ser cuidada no sentido de ouvir os diversos setores envolvidos”.

No Ministério da Justiça, Aragão substitui o atual advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, que enfrentava críticas de companheiros do PT por não “controlar” a Polícia Federal em operações como a Lava Jato, que investiga o esquema de corrupção na Petrobras e outras estatais.

Já haviam sido confirmados nos cargos o secretário-executivo do ministério, Marivaldo Pereira, e o secretário de Assuntos Legislativos, Gabriel Sampaio. “Falei a respeito do doutor Marivaldo, do doutor Gabriel. O doutor Beto Vasconcelos (permanece) na Secretaria Nacional de Justiça, no Depen (vai continuar) o doutor Renato. Não há razão nenhuma para troca do doutor Renato. (Sobre) os outros setores, estamos conversando”, disse o ministro depois de participar de uma reunião com o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, e outras autoridades sobre a organização dos Jogos Olímpicos.

Apesar da grave crise financeira que levou o Estado a suspender o pagamento do Regime Adicional de Serviço (RAS), oferecido aos policiais que trabalham nas horas de folga, o ministro disse que a União não pode assumir o pagamento de salários e benefícios de servidores estaduais. “Arcamos com a despesa do nosso pessoal. Cada ente arca com suas despesas”, afirmou.

Aragão contou que vários cenários têm sido analisados pelas autoridades de segurança, como possíveis atentados, manifestações de ruas e ataques de vários tipos. “A integração dos órgãos de segurança é muito boa”, defendeu.

O ministro evitou comentar a crise política e o provável rompimento do PMDB com o governo, que deve ser aprovado na reunião do diretório nacional do partido, nesta terça-feira, 29. “Não quero antecipar hipóteses. O chamado desembarque (do PMDB) é uma hipótese, não quero antecipar cenários políticos”, afirmou.