Política

Monteiro espera que vinda de Dilma ao Congresso melhore relação com parlamentares

Na avaliação do ministro Armando Monteiro Neto, Dilma dá uma demonstração de "apreço" e de "reconhecimento" ao papel do Congresso, "que é insubstituível"

Monteiro espera que vinda de Dilma ao Congresso melhore relação com parlamentares Monteiro espera que vinda de Dilma ao Congresso melhore relação com parlamentares Monteiro espera que vinda de Dilma ao Congresso melhore relação com parlamentares Monteiro espera que vinda de Dilma ao Congresso melhore relação com parlamentares
Estreitamento de relações entre Planalto e Congresso gera expectativas Foto: Agência Brasil

Brasília – O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, disse nesta terça-feira, 2, esperar que a vinda da presidente Dilma Rousseff ao Congresso Nacional, para a cerimônia da abertura dos trabalhos legislativos deste ano, contribua para melhorar a relação do Planalto com os parlamentares.

Na avaliação do ministro, Dilma dá uma demonstração de “apreço” e de “reconhecimento” ao papel do Congresso, “que é insubstituível”. “Acho que (Dilma dá) um testemunho que grande parte da agenda nacional depende de maneira fundamental do Congresso Nacional. Ou seja, a rigor, toda essa agenda de reformas e o próprio ajuste fiscal, nada disso se realiza apenas por disposição do Poder Executivo, mas fundamentalmente pela compreensão e pela deliberação do Congresso”, afirmou Monteiro Neto em entrevista no Salão Verde da Câmara, onde espera a chegada de Dilma ao lado de outros ministros.

O ministro disse acreditar em uma mudança de humor dos parlamentares em relação ao Planalto, após o gesto de Dilma. “Há questões que se colocam hoje na perspectiva do interesse permanente do Pais. Então, acho que, na medida em que se possa pactuar com o Congresso uma agenda que se coloque acima das disputas episódicas e político partidárias, isso é muito importante para o País”, afirmou.

“E eu espero que esse gesto da presidente, que sua presença, contribua para isso”, acrescentou. Monteiro Neto ressaltou que o diálogo do Poder Executivo com o Congresso é “fundamental” para que essa agenda de reformas possa avançar. Questionado se faltou essa percepção de que o ajuste fiscal depende do Congresso, ele disse que não. “Tanto que houve uma posição sempre muito presente dos ministros no Congresso, dialogando todos os momentos”, argumentou. Para o ministro “não houve déficit” de presença ministerial nem presidencial na Câmara e no Senado.