Política

Moraes esclarece que boletins sobre ações da PF podem ser divulgados

Moraes esclareceu que os boletins do Centro Integrado de Comando e Controle e do sistema Córtex podem ser divulgados, assim como ocorreu no primeiro turno

Moraes esclarece que boletins sobre ações da PF podem ser divulgados Moraes esclarece que boletins sobre ações da PF podem ser divulgados Moraes esclarece que boletins sobre ações da PF podem ser divulgados Moraes esclarece que boletins sobre ações da PF podem ser divulgados
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, esclareceu hoje que a Polícia Federal (PF) e o Ministério da Justiça e Segurança Pública podem divulgar os balanços das operações realizadas no segundo turno.

O ministro proibiu ontem a PF de repassar informações sobre ações relacionadas às eleições e deixou expresso que o descumprimento da decisão poderia gerar a responsabilização do diretor-geral da corporação por desobediência e crime eleitoral.

Em despacho nesta manhã, Moraes esclareceu que os boletins do Centro Integrado de Comando e Controle e do sistema Córtex podem ser divulgados, assim como ocorreu no primeiro turno.

“Chamo o feito à ordem para esclarecer que as divulgações de resultados de operações por parte da Polícia Federal, relacionadas às eleições, não atingem o sistema Cortéx de dados de segurança, utilizado pela Polícia Federal, nem mesmo aqueles monitorados a partir do Centro Integrado de Comando e Controle”, escreveu.

Mais cedo, o Ministério da Justiça informou que 500 mil agentes das forças de segurança estão nas ruas, mas que a divulgação dos dados estava proibida por ordem do presidente do TSE.

A PF disse em nota que sempre repassou as informações sobre os trabalhos realizados no dia da eleição para “cumprir com o princípio constitucional da transparência”, mas que cumpriria a decisão.

O TSE disse que “não restringiu nenhuma ação da PF, mas tão somente as divulgações de operações específicas com imagens e entrevistas que possam influenciar no pleito eleitoral” e chamou de “equivocada” a nota do Ministério da Justiça.