Política

MPES pede prisão de vereador de Itapemirim por prática de “rachid”

Segundo o MPES, o caso teve início em março do ano passado, quando o Valk nomeou uma servidora e, em seguida, passou a solicitar parte da remuneração

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O vereador é acusado, pelo MPES, da prática de rachid Foto: Divulgação

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça de Itapemirim, pediu a prisão do vereador do município Valtemar Gomes da Silva, conhecido como “Valk”. Segundo a denúncia ajuizada pelo MPES, o vereador solicitou para si, parte dos salários de uma servidora nomeada por ele para trabalhar em seu gabinete – prática conhecida como “rachid”.

Segundo o MPES, o caso teve início em março do ano passado, quando o Valk nomeou uma servidora.  No mês de junho do mesmo ano, o vereador teria pedido parcelas da remuneração da servidora. Foram solicitados R$ 700 e, depois, R$ 400, em quatro ocasiões. 

Como a assistente de gabinete se recusou a fornecer os valores, foi exonerada. Para o MPES, os fatos ficaram comprovados em uma gravação feita pela vítima, no depoimento de uma testemunha e no relatório de uma CPI, que apontou fortes indícios da prática do crime. Diante disso, o MPES denunciou o vereador por corrupção passiva e pediu a prisão preventiva dele, por entender que, solto, ele voltará a agir de forma criminosa.

A equipe do Folha Vitória tentou contato com o vereador, mas a informação é de que ele não poderia atender.