Política

MST invade parque gráfico do jornal 'O Globo', na Baixada Fluminense

MST invade parque gráfico do jornal ‘O Globo’, na Baixada Fluminense MST invade parque gráfico do jornal ‘O Globo’, na Baixada Fluminense MST invade parque gráfico do jornal ‘O Globo’, na Baixada Fluminense MST invade parque gráfico do jornal ‘O Globo’, na Baixada Fluminense

Um grupo com cerca de 500 Integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) invadiu o parque gráfico do jornal “O Globo”, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, na manhã desta quinta-feira, 8. Os manifestantes picharam paredes, vidros e móveis do local. Eles também tentaram atear fogo em um totem com o nome do jornal, que não chegou a ser danificado. A ação foi gravada e divulgada nas redes sociais do grupo.

De acordo com o MST, participaram mulheres do Levante Popular da Juventude, do Movimento dos Atingidos por Barragens e do Movimento dos Pequenos Agricultores, além de moradoras de comunidades da cidade.

A ação faz parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres Sem Terra, que tem por lema a frase de Rosa Luxemburgo “Quem não se movimenta, não sente as correntes que a prendem”. Não houve confronto. Meia hora depois da invasão, o grupo deixou o local.

O ‘Globo’ ainda não se manifestou.

Em nota conjunta, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), a Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER) e Associação Nacional de Jornais (ANJ) repudiam com veemência a invasão promovida pelo MST ao parque gráfico.

“É inadmissível que um grupo, que se diz defensor de causas sociais, ameace e ataque profissionais e meios de comunicação que cumprem a missão de informar a sociedade sobre assuntos de interesse público. Atos criminosos como este são próprios de grupos extremistas, incapazes de conviver em ambiente democrático, e não pautarão os veículos de comunicação brasileiros”, diz o comunicado. “A ABERT, a ANJ e a ANER condenam o ataque e pedem às autoridades uma rigorosa apuração do fato, com a punição dos responsáveis, para que vandalismos como este não voltem a se repetir”, finalizam as entidades.