Política

Na 7ª fase da Operação Pecúlio, PF caça plantões médicos fantasmas de Foz

Na 7ª fase da Operação Pecúlio, PF caça plantões médicos fantasmas de Foz Na 7ª fase da Operação Pecúlio, PF caça plantões médicos fantasmas de Foz Na 7ª fase da Operação Pecúlio, PF caça plantões médicos fantasmas de Foz Na 7ª fase da Operação Pecúlio, PF caça plantões médicos fantasmas de Foz

São Paulo – A Polícia Federal deflagrou a sétima fase da Operação Pecúlio, em Foz do Iguaçu (PR), agora na caça de plantões médicos fantasmas envolvendo o ex-prefeito Reni Pereira (PSB), alvo de mandado de condução coercitiva. Ao todo, a 3.ª Vara da Justiça Federal expediu 14 mandados de condução – além de Reni estão sob suspeita cinco médicos e os ex-vereadores Edílio Dall’Agnol e Luiz Queiroga que, na quinta fase da missão, chegaram a ser presos.

A PF informou que apreendeu na residência de um médico armamento, munições e até silenciadores.

A investigação revela que o esquema dos plantões fictícios envolve uma empresa credenciada junto à Prefeitura de Foz no período entre 2014 e 2015. Valores pagos pelo Tesouro municipal eram “utilizados para complementar a remuneração de agentes públicos”.

A PF destacou que o esquema era abastecido por “desvio de recursos públicos, com a finalidade de obtenção de vantagens indevidas”.

Cerca de 80 policiais federais foram mobilizados para cumprimento de 26 mandados judiciais, sendo 14 de condução coercitiva e 12 de busca e apreensão em residências e locais de trabalho dos investigados.

“As evidências apontam que no biênio 2014/2015 foram indevidamente incluídos plantões médicos fictícios lançados em benefício de empresa credenciada junto à Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu, sendo os respectivos valores utilizados para complementar a remuneração de agentes públicos”, assinala a PF. “Alguns casos para burlar o limite constitucional previsto para servidores da esfera municipal – subsídio do ex-prefeito -, e também remunerar pessoas sem vínculo direto com a administração”, informou a instituição.

A PF ressaltou que Reni Pereira tinha conhecimento dos plantões médicos fictícios.

Segundo o delegado Sérgio Ueda, o ex-prefeito pediu que fossem realizados pagamentos “por fora” para servidores ligados ao esquema.

A reportagem não localizou a defesa de Reni até o fechamento deste texto.