O ministro Luiz Fux adotou um tom mais duro ao divergir sobre a competência do Supremo Tribunal Federal (STF) para julgar o caso da trama golpista, envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sete aliados.
“Ao contrário do Poder Legislativo e do Poder Executivo, não compete ao Supremo Tribunal Federal realizar um juízo político do que é bom ou ruim, conveniente ou inconveniente, apropriado ou inapropriado. Compete a este Tribunal afirmar o que é constitucional ou inconstitucional, legal ou ilegal”, afirmou o ministro.
VEJA O QUE DISSE LUIZ FUX
Na sua avaliação, ocupantes de cargos de maior relevância no País deveriam ser julgados pelo plenário, e não pela Primeira Turma. Apesar disso, o julgamento segue com um voto faltando para que seja formada maioria pela condenação de Bolsonaro e de seus aliados.
Após o voto de Fux, a próxima a votar é a ministra Cármen Lúcia. Quem fecha a votação é o ministro Cristiano Zanin.