Política

'Não se pode falar em golpismo quando se fala em impeachment', diz tucano

‘Não se pode falar em golpismo quando se fala em impeachment’, diz tucano ‘Não se pode falar em golpismo quando se fala em impeachment’, diz tucano ‘Não se pode falar em golpismo quando se fala em impeachment’, diz tucano ‘Não se pode falar em golpismo quando se fala em impeachment’, diz tucano

Brasília – O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), defendeu na tribuna da Casa nesta segunda-feira, 9, que falar sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff não pode ser considerado “golpismo” nem causar “arrepios” nos petistas. Segundo o senador, apesar de esse não ser esse o caminho que o PSDB quer trilhar, as pessoas têm falado cada vez mais no assunto.

“Não se pode falar em golpismo quando se fala em impeachment. A palavra impeachment está escrita Constituição. Portanto, ao pronunciar a palavra impeachment, não se pode produzir arrepios. Não é esse o caminho que queremos trilhar. Mas quem fala isso e fala cada vez mais alto é o povo brasileiro”, afirmou.

O tucano teve apoio do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), cujo partido faz parte da base aliada do governo. “Eu não acho que a palavra impeachment deva causar arrepios. O que causa arrepio é estar na boca do povo, e silenciá-lo é que seria golpismo”, disse.

Coube ao senador petista Lindbergh Farias (RJ) rebater as manifestações.Ele afirmou ser “precipitado” falar sobre o assunto e disse que o PSDB deveria aceitar a derrota sofrida nas urnas no ano passado. “Eu defendi o impeachment de (Fernando) Collor porque havia fatos concretos. Agora não há nada. Vocês é que são maus perdedores. Falar em impeachment depois de um processo eleitoral democrático é golpismo.”