Política

No segundo dia como presidente em exercício, Maia segue despachando no Planalto

O texto troca o comando na estatal, que antes da conclusão do processo de impeachment foi alvo de disputa entre o governo interino de Michel Temer e o da então presidente afastada

No segundo dia como presidente em exercício, Maia segue despachando no Planalto No segundo dia como presidente em exercício, Maia segue despachando no Planalto No segundo dia como presidente em exercício, Maia segue despachando no Planalto No segundo dia como presidente em exercício, Maia segue despachando no Planalto
Maia, juntamente com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, efetiva a mudança no comando da EBC Foto: Agência Câmara

O presidente da República em exercício, Rodrigo Maia, vai usar novamente o gabinete presidencial do presidente Michel Temer – que está em viagem na China – para despachar nesta sexta-feira, 2. Ainda não há compromissos agendados.

Na quinta-feira, Maia abriu o gabinete pela manhã para receber parlamentares e à tarde em despachos internos assinou algumas medidas provisórias, entre elas, conforme antecipou o Broadcast Político (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), a MP 744/2016, que altera os princípios e os objetivos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

O texto troca o comando na estatal, que antes da conclusão do processo de impeachment foi alvo de disputa entre o governo interino de Michel Temer e o da então presidente afastada, Dilma Rousseff. A MP está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira. Também foi publicado nesta sexta decreto regulamentando as mudanças previstas na MP.

Em outros dois atos, Maia, juntamente com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, efetiva a mudança no comando da EBC. Foi exonerado Ricardo Pereira de Melo do cargo de diretor-presidente da empresa e, para o lugar dele, foi nomeado Laerte de Lima Rimoli.

O texto da MP, além de permitir a exoneração de Ricardo Melo e a recondução de Laerte Rimoli à presidência da estatal, prevê o fim do mandato de presidente e a extinção do Conselho Curador, composto por 22 membros, a maioria ligada à petista.