Política

Funcionários terceirizados afirmam terem sido impedidos de entrar na Câmara da Serra

Ao tentarem entrar na Câmara para assinar documentos referentes à rescisão, os funcionários afirmaram que a entrada não foi permitida. Câmara se defende

Tumulto aconteceu nesta manhã. Foto: Divulgação

Cerca de 30 trabalhadores terceirizados alegam terem sido impedidos de entrar na Câmara Municipal da Serra, na manhã desta quarta-feira (14). Segundo os funcionários, a atual presidente da Casa, Neidia Maura Pimentel (SDD), rescindiu contrato com as empresas que prestavam serviços e demitiu os funcionários.

Ao tentarem entrar na Câmara para assinar documentos referentes à rescisão, os funcionários afirmaram que a entrada não foi permitida. 

Para uma funcionária que preferiu não se identificar, a situação foi humilhante. “Fomos tratados com falta de respeito. Assinamos os documentos na rua Alameda, que fica perto da Câmara. Ela não podia ter feito isso. A Câmara é a casa do povo”, desabafou.

Versão é contestada 
De acordo com o superintendente geral, Geraldo Eustáquio,  a responsabilidade do transtorno é da empresa contratante. Segundo ele, a presidente da Casa não participou do tumulto. “ O contrato com as duas empresas acabou. Nós fizemos tudo correto. Antes de encerramos o contrato, avisamos com antecedência. A empresa marcou um encontro com os funcionários na Câmara, quando o correto seria marcar a reunião na sede da empresa. Eles trouxeram mais de 100 pessoas para dentro da Câmara e não avisaram. Fomos pegos de surpresa”, disse. 

Para Eustáquio, a situação de descaso com os funcionários causa revolta. “ Não concordo com a empresa. A Câmara não tinha como receber mais de 100 pessoas. Acho um absurdo o que fizeram. Jamais impediríamos a entrada do povo. A Casa é pública”, afirmou. 

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