Política

CPI da Máfia dos Guinchos pede suspensão de contrato de rotativo em Guarapari

Antes de tomar providências em relação ao estacionamento rotativo de Guarapari, o parlamentar havia recebido denúncia de que veículos estavam sendo guinchados indevidamente

O pedido da CPI foi feito nesta quarta-feira. Foto: Reprodução/Portal 27

O presidente da CPI da Máfia dos Guinchos, deputado Enivaldo dos Anjos (PSD), solicitou ao presidente do Tribunal de Contas do Espírito Santo (TCE-ES), conselheiro Sérgio Aboudib, que suspenda o contrato entre a Prefeitura de Guarapari e a empresa VGN, que explora o estacionamento rotativo no balneário.

Antes de tomar providências em relação ao estacionamento rotativo de Guarapari, o parlamentar havia recebido denúncia de que veículos estavam sendo guinchados indevidamente.

Um relatório parcial da CPI da Máfia dos Guinchos foi apresentado em dezembro de 2015. Mas os trabalhos da comissão seguirão este ano no retorno do ano legislativo.

Na próxima sexta-feira (8), acompanhado de assessores, Enivaldo dos Anjos irá a Guarapari para verificar eventuais irregularidades na atuação de empresas de guincho e também ouvir a população sobre o estacionamento rotativo do balneário.

Antes de pedir a suspensão do contrato ao TCE-ES, o parlamentar ouviu os outros membros da CPI dos Guinchos.

O deputado Enivaldo dos Anjos tomou outras providências, como oficiar a Polícia Militar para que informe sobre a presença de policiais nas apreensões de veículos por guinchos. Ele também enviou ofício para o prefeito Orly Gomes (DEM) para que deponha na CPI, no retorno das atividades do colegiado, em fevereiro. Ele marcou para o dia 15 de fevereiro, ás 11 horas.

“Há fortes suspeitas de irregularidades na contratação da empresa para explorar o estacionamento rotativo na cidade. Como reprimimos fortemente a atuação da máfia do guincho em Vitória, suspeitamos de que eles voltaram sua ação para Guarapari. É isso o que vamos verificar”, disse Enivaldo dos Anjos.

Em nota, a prefeitura informou que todo procedimento de licitação para contratação da empresa que explora o rotativo foi submetido a análise do TCE-ES, do Ministério Público de Contas e do Ministério Público do Espírito Santo.

A Prefeitura informou também que desde o início do funcionamento do rotativo na cidade não houve qualquer autuação ou guinchamento de veículos. A empresa VGN foi procurada em seu número de contato, mas ninguém foi encontrado para falar sobre o assunto.

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