Política

Peça orçamentária de 2019 é aprovada após discussões em Guarapari

Depois de ser adiada por três vezes na gestão atual, a peça orçamentária 2019 foi votada ontem pela câmara de vereadores

Aline Couto

Redação Folha da Cidade

O orçamento 2019 de Guarapari foi votado e aprovado na quarta-feira (16) por todos os parlamentares presentes na Câmara Municipal. Em uma sessão longa e muito tumultuada, com direito a gritos de ordem e diversos embates, entre os pares e os vereadores e a população que lotava a galeria da Casa. Com cerca de três horas de duração, a 1ª sessão extraordinária da 18ª legislatura terminou com o orçamento aprovado e uma vereadora abandonando a câmara antes da votação.

A sessão precisou ser suspensa duas vezes na tentativa de se voltar à cordialidade e os ânimos se acalmarem, o que não aconteceu. Uma das mais exaltadas era a vereadora Rosangela Loyola (PDT) que fez um discurso inflamado e logo depois deixou a câmara sem participar da votação do orçamento.

Foto: Aline Couto
Grijó discursando sobre o orçamento. Foto: Aline Couto.

Mesmo com a peça aprovada na votação unânime dos 15 parlamentares presentes, uma emenda não teve o mesmo resultado. A que prevê 5% de cada rubrica do orçamento destinado ao executivo, previsto para chegar perto de R$ 400 milhões, foi aprovada por 10 a favor e cinco contra. Os vereadores Wendel Lima (PTB), Dito Xaréu (SDD), Kamilla Rocha (DEM), Zé Preto (PODEMOS) e Sandro Bigossi (PDT) acharam a porcentagem muito pequena para a necessidade da prefeitura, e explicaram que o chefe do executivo terá que solicitar muitas vezes a Casa de Leis um acréscimo desse valor. Nos anos anteriores a câmara colocou um valor bem maior para esse destino, 50% em 2017 e 30 % em 2018.

Segundo o presidente da Comissão de Economia e Finanças, Marcos Grijó (PDT), um orçamento justo tem que atender a todas as comunidades do município e ser pulverizado, proporcionando resultados para a sociedade na saúde, educação e no saneamento básico. “Agora vamos ficar sabendo com antecedência onde o dinheiro será aplicado, evitando que gastos desnecessários por parte do executivo. Se o prefeito precisar, é só encaminhar para esta Casa de Leis que vamos analisar e, se for pertinente, aprovaremos”, concluiu Grijó.

A peça orçamentária será encaminhada para a prefeitura, para analise e sanção ou veto por parte do executivo.

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