Política

Público vibra com imagem de Bolsonaro transmitida pelo telão

O público que acompanha a transmissão das imagens sobre a posse do presidente eleito Jair Bolsonaro pelo telão instalado na Praça dos Três Poderes vibrou muito quando apareceu a saída da comitiva presidencial da Granja do Torto em direção à Esplanada dos Ministérios.

Além das bandeiras do Brasil e de diversos Estados brasileiros, Estados Unidos e Israel também são homenageados pelo público na Praça dos Três Poderes.

Depois de uma manhã quente, que levou alguns apoiadores do presidente eleito a passar mal, o tempo fechou em Brasília e, a cerca de meia hora da chegada prevista de Bolsonaro ao Congresso, o céu está carregado de nuvens negras. A previsão do tempo é que chova no horário da posse presidencial. Neste momento, ainda não chove na Esplanada.

Com relação ao público presente, a Secretaria de Segurança Pública do Governo do Distrito Federal afirmou que só divulgará a estimativa de número de participantes da posse ao final do evento.

Comitivas

O presidente da Bolívia, Evo Morales, foi o primeiro chefe de Estado a chegar ao plenário da Câmara dos Deputados, onde será realizada a solenidade.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores informou mais cedo, estarão presentes ao evento 11 chefes de Estado, 11 chanceleres, 3 vice-presidentes, 3 representantes de organismos internacionais e 18 autoridades diversas.

Os lugares no plenário do Congresso estão disputados. As primeiras cinco fileiras de metade do Plenário da Câmara dos Deputados estão reservadas para representantes de delegações internacionais, o que gerou irritação em parlamentares.

Têm acesso ao Plenário senadores e suas famílias, atuais e eleitos, além de futuros ministros e seus convidados. Para o deputado Hildo Rocha (MDB-MA), a separação das cadeiras para representantes estrangeiros é uma "desmoralização".

"Servidores do Itamaraty estão achando que aqui é a casa deles. Não é. (...) Nada justifica se colocar os convidados ali em detrimento dos parlamentares. Aqui é um colegiado do parlamento. É o momento de posse do presidente, quem dá posse são os parlamentares", afirmou o deputado.

Rocha contou ainda que ficou "chateado", "porque é uma desmoralização para o Congresso". "Não pode começar desse jeito, porque senão daqui a pouco as coisas podem evoluir para um caminho muito ruim", advertiu.

Onyx

O futuro ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni afirmou que a posse "é um momento de grande alegria". Ele informou que Jair Bolsonaro marcou uma reunião com todos os seus ministros no dia 3. Disse que será uma prévia da reunião ministerial mais ampla marcada para 8 de janeiro.

Pontos moeda