Política

Câmara de Linhares exonera 12 assessores de vereadora afastada

De acordo com a assessoria da Casa, "os servidores foram desligados de seus cargos após consultas internas e em consequência da determinação judicial que decidiu sobre o afastamento da vereadora Rosinha Guerreira"

A Câmara Municipal de Linhares exonerou na última terça-feira (6) os 12 assessores que trabalhavam no gabinete da vereadora Rosa Ivânia Euzébio dos Santos, conhecida como Rosinha Guerreira (PSDC). Rosinha chegou a ser presa na última semana e foi afastada de suas funções por suspeita da prática de rachid.

De acordo com a assessoria da Casa, "os servidores foram desligados de seus cargos após consultas internas e em consequência da determinação judicial que decidiu sobre o afastamento da vereadora Rosinha Guerreira".

Rosinha foi presa na última segunda-feira (26) durante a Operação "Salário Amigo", deflagrada pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES) através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-Norte).

Ela ficou detida no Complexo Prisional Feminino de Colatina até a última sexta-feira (2).Um dia antes, o MPES já havia solicitado o afastamento da vereadora do cargo, além do bloqueio dos bens da parlamentar.

Sigilo

As demais investigações da operação seguem sob sigilo, porque ainda há medidas cautelares a serem cumpridas. O Ministério Público vai verificar o envolvimento de outras pessoas a partir do que for coletado no caso e deverá pedir indenização por danos morais coletivos, ao denunciar os agentes públicos envolvidos, um ineditismo nesse tipo de caso.

Rachid

A prática acontece quando um político que exerce um determinado mandato exige para si parte do pagamento de servidores como condição para a obtenção ou manutenção do trabalho.

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