Política

Preso suspeito de planejar sequestro de vereador de Brejetuba

Josué Celirio foi encontrado no Rio de Janeiro, no início da noite desta sexta-feira (05), e detido por policiais militares

Foto: Reprodução/Facebook

O suspeito de ser mandante do sequestro do vereador de Brejetuba Antônio Marcos Bonifácio de Souza (Cidadania) foi preso, no início da noite desta sexta-feira (05), no Rio de Janeiro. A prisão foi efetuada por policiais militares. 

Josué Celirio teria planejado o crime para obrigar Antônio da Saúde a renunciar ao cargo de vereador. Nas últimas eleições, o suspeito teve 303 votos e ficou na suplência de Antônio, que foi eleito com 382 votos. "Ele coordenou e planejou essa extorsão mediante sequestro", afirmou Cláudio Rodrigues Araújo, delegado responsável pelo caso. Josué teve prisão preventiva decretada, mas estava foragido. 

Na última quarta-feira (3), a Polícia Civil do município, com apoio das equipes de Muniz Freire e Domingos Martins, realizou diligências na cidade, mas o suspeito não foi encontrado. Segundo a polícia, quatro pessoas tem envolvimento no crime. Um deles, Ronivon Custodio Patrocínio, de 42 anos, foi detido no dia 25 de fevereiro, no município. Ele tinha um mandado de prisão em aberto por receptação. Ronivon conhecia Antônio, e é suspeito de ter oferecido carona ao vereador, na manhã do dia 17 de fevereiro, para sequestrá-lo. 

A polícia também já identificou que um homem chamado Ricardo Rodrigues, de Mutum, Minas Gerais, foi quem entrou no carro logo depois de Antônio, e fez várias ameaças para que o parlamentar renunciasse ao cargo na Câmara. Diligências também foram realizadas em Mutum, mas o suspeito não foi localizado. O quarto participantes do sequestro ainda não foi identificado. Segundo o delegado, o parlamentar ficou cerca de cinco horas nas mãos dos suspeitos e, depois de assinar um documento renunciando ao posto de vereador, foi deixado na região de Viana. 

Entenda o caso

Antônio da Saúde contou à polícia que foi sequestrado no dia 17 de fevereiro, no município. O caso teria ocorrido enquanto ele se dirigia à Câmara para uma reunião. Ele relatou que foi levado por dois homens para uma região rural e, sob ameaças, obrigado a assinar um documento renunciando ao cargo de vereador. Depois, foi deixado em Viana.

"Foi uma grande tortura psicológica, ele estava com arma apontada pra cabeça o tempo todo. Ainda tiveram a audácia de mandar ele ligar pra Câmara e confirmar que enviaria alguém para entregar o documento no local comunicando a renúncia", informou fonte que não quis se identificar.

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