Política

Flávio Rocha defende união do centro no 1º turno

O lançamento do manifesto, organizado pelo deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) e pelo senador Cristovam Buarque (PPS-DF) está marcado para esta terça-feira, 5, em Brasília

Redação Folha Vitória

O pré-candidato à Presidência pelo PRB, Flávio Rocha, disse nesta segunda-feira, 4, acreditar ser possível unificar o centro político ainda no primeiro turno das eleições deste ano e que seu nome é o mais competitivo do grupo, por ter sido o último a ser apresentado e também ter a maior taxa de desconhecimento.

"Eu sou um grande estimulador (da união no primeiro turno), até por acreditar que temos a maior chance de crescer no centro", disse o empresário após evento promovido pela Cebrasse (Central Brasileira do Setor de Serviços) e pelo PRB Mulher.

Rocha deve ser um dos nomes procurados por políticos signatários do "Manifesto por um polo democrático e reformista", documento que prega a formação de um bloco único do "centro" no primeiro turno das eleições presidenciais para evitar uma polarização entre a esquerda e o deputado Jair Bolsonaro (PSL).

O lançamento do manifesto, organizado pelo deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) e pelo senador Cristovam Buarque (PPS-DF) está marcado para esta terça-feira, 5, em Brasília.

O PRB, assim como o DEM, o PP e o Solidariedade, ainda aguardam a aproximação das convenções nacionais para fechar as alianças presidenciais deste ano. Na última quinta-feira, 31 de maio, durante a Marcha para Jesus, em São Paulo, o ex-prefeito João Doria (PSDB) sugeriu que Rocha e o pré-candidato do partido à Presidência, Geraldo Alckmin, estarão juntos este ano. Rocha, no entanto rechaça a possibilidade de entrar como vice na chapa do tucano.

Reformas

Questionado sobre uma declaração do presidente do PRB, Marcus Pereira, que defendeu, mais cedo, a entrada em vigor das reformas tributária e política apenas em 2026, Rocha minimizou dizendo que apenas a reforma política poderia ficar para depois.

"A tributária pode entrar antes. Inclusive tem pontos da nossa proposta de reforma tributária que podem surtir efeito desde já", explicou Rocha. "Acho que ele estava se referindo à reforma política, ela pode ser discutida ponto a ponto. (Pereira) está antevendo uma dificuldade que pode existir em maior ou menor grau".

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