Política

Elcio Alvares rebate acusações da jornalista Mírian Leitão

Jornalista disse ter sido torturada no Espírito Santo e que Elcio, quando era governador, pediu sua demissão de um jornal do Estado. O deputado negou as acusações

Elcio negou ter perseguido a jornalista Foto: Divulgação/Assembleia

O deputado estadual Elcio Alvares (DEM) usou a tribuna da Assembleia na sessão desta terça-feira (26) para rebater acusações da jornalista Mírian Leitão. Ela, em entrevista ao site Observatório da Imprensa, disse que foi presa e torturada nas dependências do 38º Batalhão de Infantaria (BI), em Vila Velha. O fato aconteceu em 1972, durante a ditadura militar, quando ela estava grávida de um mês. Miriam e seu companheiro, Marcelo Netto, foram presos sob a acusação de subversão política.

Além disso, em sua coluna no jornal O Globo, publicada no início deste mês, a jornalista disse ter sido perseguida por Elcio. “O início da minha vida profissional foi tumultuado pela perseguição da ditadura. No Espírito Santo, fui demitida de um jornal por ordem do governador Élcio Álvares”, escreveu a jornalista na coluna.

Elcio leu uma nota quando fez uso da tribuna na sessão. “Os fatos relatados teriam ocorrido muito antes de eu me tornar governador, entre 1975 e 79, e jamais foram levados ao meu conhecimento nestes últimos 35 anos”, disse.

O parlamentar ressaltou que nunca cometeu qualquer ato de perseguição contra jornalistas ou quaisquer outros profissionais. Lembrou que foi proprietário de uma empresa de comunicação e que tinha ótimo relacionamento com os colegas de profissão. “Desconheço totalmente qualquer iniciativa do meu governo ou de pessoa em meu nome no sentido de prejudicar qualquer profissional ou cidadão”, complementou.

Elcio ainda afirmou que era cristão praticante e liberal por essência, e que sua conduta era a favor da liberdade de expressão e dos preceitos republicanos.

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