Política

Apoiadores de Marina destacam candidatura "ficha limpa"

Redação Folha Vitória

A convenção nacional da Rede, realizada neste sábado, 4, em Brasília, deu o tom da campanha que Marina Silva levará para as ruas. Ela foi apresentada por seus apoiadores como a candidata "Ficha Limpa" capaz de renovar a política no Brasil.

Durante os discursos, seus correligionários lembraram que ela não é investigada e, por isso, pode combater a corrupção que assola o País. "A militância do PV e da Rede vão com a cabeça erguida para rua, porque aqui não tem ninguém na Lava Jato, não tem nenhum bandido. É um novo País que está emergindo, Brasil de cara limpa, que vê a diversidade", afirmou Pedro Ivo Batista, porta-voz da Rede.

"Fizeram a Lava Jato, agora vamos pedir à população que faça o Lava Voto", endossou o deputado distrital Chico Leite, candidato da Rede no Distrito Federal ao Senado.

Neste ano, a narrativa da campanha de Marina continua apostando no desgaste da política tradicional, agora mais latente que há quatro anos. O discurso de terceira via é reeditado para uma polarização não mais apenas entre PT e PSDB, mais que também envolve a extrema direita e a extrema esquerda. Esse movimento bipolar é encabeçado por Jair Bolsonaro (PSL) e pelo candidato do PT.

Durante a convenção, militantes da Rede usaram camisetas justamente com os dizeres "esquerda" e "direita" riscados e a frase "para frente" em destaque. Em seu discurso, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) seguiu o tom dos demais correligionários e disse que "a corrupção é a pior forma de apropriação das coisas pela elite". "É a terrível herança da casta aristocrática brasileira", disse.

Nas últimas pesquisas de intenção de voto, Marina oscila entre a segunda e a terceira posição, dependendo do cenário avaliado, com ou sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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