Política

BR 262: Edital para concessão e duplicação é aprovado e leilão será em novembro

Serão concedidos trecho entre João Monlevade, em Minas Gerais, até Viana, no Espírito Santo

Foto: Divulgação EPL

Na tarde desta terça-feira (31), a Agência Nacional de Transportes Terrrestres (ANTT) anunciou a aprovação do edital de concessão da BR 262, entre o Espírito Santo e Minas Gerais. O leilão vai acontecer no dia 25 de novembro.

Serão concedidos os trechos de Viana a João Monlevade (MG), que compreende a BR 262, e entre Belo Horizonte (MG) e Governador Valadares (MG), que compreende a BR 381. No total, são 686,1 quilômetros licitados, para um contrato de concessão de 30 anos.

Após o leilão, a rodovia no trecho capixaba deve ganhar pelo menos três praças de pedágio, localizadas em Viana, Ibatiba e Venda Nova do Imigrante. A projeção inicial das tarifas é de R$ 7,41. O investimento estimado para as rodovias é de R$ 7,73 bilhões.

Em 2013, a BR 262 passou por processo de licitação, mas não houve interessados. Em 2019, já na gestão Bolsonaro, o governo federal reconheceu que duplicar toda a rodovia apenas com dinheiro público seria uma tarefa difícil diante das restrições orçamentárias. Foi quando a concessão do trecho, junto da BR 262, foi qualificada no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) para estudos da concessão.

No ano passado, o Ministério da Infraestrutura enviou um novo projeto de concessão da BR ao Tribunal de Contas da União (TCU), que deu aval ao plano em julho deste ano. 

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Pedágio: isenção para motos e ambulâncias

A concessão também prevê tarifas diferenciadas para pista simples e pista dupla, com uma diferença de 40%. Os valores de pedágio também serão influenciados pelo método híbrido do leilão, modelo que vem sendo testado nas concessões de rodovias do governo Bolsonaro.

No final de julho deste ano, o Tribunal de Contas da União (TCU) deu decisão favorável ´para a isenção do pedágio para motos e ambulâncias nas rodovias da BR-262 e BR-381 do Espírito Santo e Minas Gerais, respectivamente.

De acordo com o estudo do ministério, o reflexo tarifário para os demais usuários será de 0,5%. Isso porque o tráfego de motociclistas em rodovias concessionadas é extremamente baixo durante o ano. 




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