Eleições 2018

Política

"Precisamos enxugar a máquina administrativa", fala Carlos Manato

O candidato ao Governo do ES Carlos Manato (PSL) foi o terceiro participante da série de entrevistas da Rede Vitória com candidatos ao Executivo Estadual

Manato respondeu questionamentos de jornalistas e da população sobre temas variados

O candidato ao Governo do Espírito Santo pelo Partido Social Liberal (PSL), Carlos Manato, foi o terceiro participante da série de entrevistas da Rede Vitória com candidatos ao Executivo Estadual. A entrevista ocorreu na noite desta quinta-feira (13). Manato respondeu questionamentos de jornalistas e da população sobre temas variados envolvendo as propostas de governo.

Carlos defendeu um modelo de governo voltado para cuidar das pessoas. O candidato afirma que é necessário fazer uma reforma administrativa e focar em tirar a população de filas em hospitais públicos. "Precisamos enxugar a máquina administrativa. Quero cuidar do ser humano", disse.

O candidato acredita que a saúde é o principal ponto a ser resolvido no Estado. "A minha preocupação é resolver o problema da saúde pública. Se vai ser hospital público ou privado, não importa. O negócio é resolver o problema do paciente. Temos que tirar as pessoas dos corredores. Não aceito investir em qualquer área antes de resolver o problema da saúde pública", afirma Manato.

Carlos Manato também defendeu um modelo de educação do qual ele chama de escola sem partido. "Os alunos precisam sim conhecer sobre ditadura, comunismo... Mas não queremos que coloquem que o Estado tem que estar presente em tudo e não pode haver iniciativa privada. Eles querem colocar que o sem terra e a Venezuela são maravilhosos, mas ninguém quer ir pra lá. Não queremos que o professor influencie", comenta.

Questionado sobre possíveis propostas para incentivar o turismo, Manato enxerga que aplicar investimento e fazer parcerias é o caminho. "O Banestes teve R$ 168 milhões de lucro. O turismo tem que andar com a cultura. Temos áreas maravilhosas e precisamos apoias as festas culturais que já existem. Precisamos pegar esse dinheiro, aplicar, e fazer parcerias com os municípios. Também é interessante estimular o agronegócio. Turismo gera emprego na hora. Temos que estimular o produto da terra e vender o Estado com o Convention Bureau", pontua.

Sobre uma possível anistia a participantes da paralisação da Polícia Militar do Estado (PMES), em fevereiro de 2017, Carlos se mostrou favorável. "Eu não participei do movimento. Ele, infelizmente, aconteceu. Em um governo Manato, ele não não aconteceria, porque eu sou uma pessoa do diálogo. Vinte e um Estados brasileiros tiveram esse movimento e tiveram a anistia. Esses 21 serão privilegiados e o nosso não? Aquilo que beneficiou eles, também deve acontecer aqui. Vou ajudar a provar essa anistia", promete.

Veja abaixo a entrevista na íntegra: