"Vamos cuidar da saúde dando foco na pessoa", afirma Aridelmo Teixeira
O candidato ao Governo do ES Aridelmo Teixeira (PTB) foi o sexto participante da série de entrevistas da Rede Vitória com candidatos ao Executivo Estadual
Candidato ao Governo do Espírito Santo pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Aridelmo Teixeira foi o sexto e último participante da série de entrevistas da Rede Vitória com candidatos ao Executivo Estadual. A entrevista ocorreu na noite desta terça-feira (18). Aridelmo respondeu questionamentos de jornalistas e da população sobre temas variados envolvendo as propostas de governo.
Teixeira aposta em um modelo de governo que fuja do que ele chama de "velha política". Segundo o candidato, o perfil de político que o eleitor procura hoje, é o de uma pessoa que tenha comprometimento social. "Nós apresentamos uma nova proposta de política para o Espírito Santo. O eleitor quer alguém que tenha capacidade de enxergar o povo, além de si próprio", acredita.
O candidato cita que possui apenas dois partidos coligados e que os membros de seu governo serão eleitos por conhecimento técnica. "Aqueles que são candidatos na minha legenda, nós definimos que o critério para entrar é que eles sejam pessoas que não dependam da política pra viver. Terminando a eleição, quem for bem sucedido, vai pro legislativo, que não for, volta para as suas atividades normais. Só serão eleitas pessoas que mereçam pela sua técnica. Com isso, vamos profissionalizar o efetivo para ele conduzir a máquina independentemente do Governo, que vai entrar com diretrizes. Esse modelo nos permite dizer que o sistema mudou. Participamos de um processo completamente diferente. Por exemplo, eu não uso fundo partidário na campanha. Faço isso para mostrar que dinheiro do Estado é para fazer saúde e educação, e não santinho", declara.
Questionado sobre a possibilidade de criação de universidades estaduais, Teixeira afirma que é contra. "Quando você olha o primeiro mundo, eles não constroem uma casa pelo telhado. Nós construímos universidades públicas que são extremamente caras, que, do MEC consome mais de 60% do orçamento nacional, com menos de 150 unidades. Você pegou um sistema onde produz aluno em massa e sucateou. Na minha forma de ver, é um crime falar em pegar recurso do Estado e investir em universidade. Universidade é uma coisa, que se for fazer bem feita, é cara. O papel do Estado é cuidar do básico, que é o ensino infantil, fundamental I e II, e médio", diz.
Aridelmo revela que pretende atuar na área da saúde dando foco nos pacientes do serviço. "Da mesma forma que nós vamos atuar na educação olhando para o aluno, na saúde, vamos dar foco à pessoa. Temos que tomar como exemplo o primeiro mundo, que passou por essa etapa. Eles resolveram esse problema com a atenção básica da família. Nossa legislação de atenção básica à família é perfeita, o problema é que ela não é aplicada", comenta.
"As pessoas hoje saem batendo cabeça tentando entrar no sistema em algum andar, ou em uma UPA, ou na Rede Cuidar, ou em um hospital, e isso faz um congestionamento do sistema. Por essa falta de cuidado com a pessoa, em torno de 30 a 40% das pessoas que marcam consultam não aparecem. Isso é jogar dinheiro no lixo. Se reorganizarmos o sistema, as sobras econômicas são capazes de bancar a atenção básica da família. Vou ajudar os prefeitos a fazer para construir um fluxo otimizado com recursos disponíveis na saúde", ressalta o candidato.
Veja abaixo a entrevista na íntegra: