Política

Casagrande quer "passar borracha" na greve e não vai punir policiais

O governador eleito avisou em coletiva que os militares envolvidos na greve da PM não serão condenados

Andressa Balbi

Redação Folha Vitória
Foto: Andressa Balbi

O governador eleito para comandar o Espírito Santo no próximo ano, Renato Casagrande (PSB), anunciou que não pretende punir os policiais que participaram da greve da Polícia Militar, em fevereiro de 2017. Casagrande afirmou que deve manter os policiais na corporação, mesmo que tenham participado das ações de conflito, envolvendo militares e o governo.

Durante a coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira(22), Casagrande disse acreditar que membros da corporação militar erraram no momento em que mantiveram a greve. Porém não poupou críticas à condução do atual governador, Paulo Hartung, que "teria agido errado", por não ter dialogado com os policiais naquele momento de conflito.

De acordo com Casagrande, o apoio e a dedicação dos militares serão critérios necessários, para que o governo de 2019, seja mais atuante no quesito segurança pública.

"Vamos passar a borracha quando o assunto for greve da Polícia Militar. Nós vamos virar a página. Os policias que punidos naquele período, não serão desligados. Vamos avaliar a situação deles. Só não posso ajudar naquelas situações em que os processos já foram julgados", explicou.

Casagrande acrescenta que os nomes anunciados para compor seu gabinete, na Segurança Pública do Estado, foram profissionais escolhidos pela carreira e experiência na polícia. Foram nomeados o coronel Moacir Leonardo Vieira Barreto Mendonça, que vai assumir o cargo de Comandante Geral da Polícia Militar; o novo Chefe da Polícia Civil,  delegado José Darcy Santos Arruda e como Chefe da Casa Militar, o coronel Jocarly Martins Aguiar Junior.



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