Política

'O que eu tinha pra falar, já falei no processo', diz Raquel Dodge

‘O que eu tinha pra falar, já falei no processo’, diz Raquel Dodge ‘O que eu tinha pra falar, já falei no processo’, diz Raquel Dodge ‘O que eu tinha pra falar, já falei no processo’, diz Raquel Dodge ‘O que eu tinha pra falar, já falei no processo’, diz Raquel Dodge

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, evitou nesta quinta-feira, 16, rebater as críticas do advogado Luiz Fernando Casagrande Pereira à rapidez com que o Ministério Público Eleitoral (MPE) decidiu contestar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Palácio do Planalto.

Na manhã desta quinta-feira, logo após a sessão plenária do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Casagrande Pereira disse que não tinha visto a PGR ser “tão rápida até hoje”.

“O que eu tinha pra falar, já falei no processo. Eu continuo falando no processo”, disse Raquel Dodge a jornalistas, ao chegar para a sessão plenária do Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde desta quinta-feira.

Impugnação

Menos de uma hora depois de o pedido de registro de Lula ser definido por sorteio e encaminhado na última quarta-feira, 15, ao ministro Luís Roberto Barroso, Raquel Dodge apresentou uma impugnação à candidatura do ex-presidente.

Para Casagrande Pereira, “a gente não tinha visto a Procuradoria ser tão rápida até hoje”. “Mas o advogado nunca pode reclamar contra a celeridade do Judiciário, a gente só acha que, quem sabe se houvesse essa rapidez em todos os casos, o estoque de processos do Brasil estaria zerado”, disse Casagrande Pereira.

Indagada se o estoque de processos do Brasil estaria zerado caso a PGR fosse mais célere nos trabalhos, Raquel Dodge encerrou a conversa: “Obrigada, viu, gente?”.