Política

OAB vai se engajar por reforma política, diz presidente da entidade

OAB vai se engajar por reforma política, diz presidente da entidade OAB vai se engajar por reforma política, diz presidente da entidade OAB vai se engajar por reforma política, diz presidente da entidade OAB vai se engajar por reforma política, diz presidente da entidade

Brasil – O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, declarou nesta terça-feira, 1º, que a instituição vai se “engajar” na aprovação da reforma política no Congresso. Em nota, a organização defendeu a cláusula de barreira e o fim das coligações proporcionais, que fazem parte de um projeto em tramitação no Senado. Além disso, sinalizou apoio à lei que criminaliza a prática de caixa 2, uma das dez medidas contra a corrupção propostas pelo Ministério Público Federal (MPF).

Lamachia afirmou ainda que a OAB “atuará para que os retrocessos sejam rejeitados”, fazendo referência ao risco de políticos usarem a proposta do MPF para aprovar uma anistia aos que participaram de esquemas de caixa 2 antes da aprovação da lei. “Os avanços dos últimos anos precisam ser defendidos. A discussão da reforma política não pode servir de pretexto para legalizar, novamente, a prática já condenada das doações de empresas para candidatos e partidos. O político precisa de compromisso com o eleitor, não com grupos de interesse econômico.”

Segundo o presidente da instituição, o número de abstenções, votos nulos e brancos nas últimas eleição é anormal. “Este recado da população serve de alerta para que a classe política, enfim, entenda que uma demanda urgente da sociedade é a realização de uma reforma política que melhore nosso sistema representativo e imponha mecanismos mais rigorosos contra a corrupção eleitoral”, disse. Para ele, a eleição “mostrou que, sem a enxurrada de recursos, os candidatos precisaram apresentar seu real conteúdo”.

“O Brasil precisa de uma reforma política. A OAB estará vigilante para que este processo resulte nos avanços necessários ao País, como a criminalização do caixa 2, o fim das coligações proporcionais e adoção da cláusula de barreira. E atuará para que os retrocessos sejam rejeitados”, defende Lamachia.