Política

Oposição na Câmara tenta atrair Marta para disputar prefeitura de SP

Oposição na Câmara tenta atrair Marta para disputar prefeitura de SP Oposição na Câmara tenta atrair Marta para disputar prefeitura de SP Oposição na Câmara tenta atrair Marta para disputar prefeitura de SP Oposição na Câmara tenta atrair Marta para disputar prefeitura de SP

São Paulo – A senadora Marta Suplicy (PT-SP) é um dos principais nomes cogitados pela Frente de Oposição da Câmara dos Deputados para disputar a Prefeitura de São Paulo nas eleições do ano que vem. Os líderes do Solidariedade, PPS, PV e PSB, que formam o bloco, acreditam que ela é um nome forte para a disputa não apenas por já ter sido prefeita, mas também pelo capital político que tem. “Com Marta na disputa, podemos ganhar as eleições”, disse o presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Paulinho contou que conversou com Marta no final do ano passado e que uma nova conversa deverá ocorrer ainda este mês. “Não tem nada definido ainda, mas estamos conversando e a senadora demonstrou que tem interesse em ouvir a nossa proposta”.

Além dos partidos da Frente de Oposição, outras legendas, como o PMDB, já sinalizaram que pretendem conversar com a senadora a respeito da possibilidade de ela deixar o PT e concorrer por outra sigla contra o petista Fernando Haddad na eleição municipal de 2016.

Caso opte pela Frente de Oposição, Marta terá um tempo de TV equivalente ao que teria se disputasse por seu partido, o PT. Este bloco possui 67 deputados federais eleitos, número equivalente ao do PT, com 70 deputados eleitos, e o PMDB, com 66.

No ano passado, Marta deixou o Ministério da Cultura e retomou sua cadeira no Senado Federal. Sua saída do primeiro escalão foi marcada por críticas à atual gestão e provocou tensão em suas relações com dirigentes do PT, partido que ajudou a fundar, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente nacional da sigla, Rui Falcão, e a própria presidente da República, Dilma Rousseff.

Mesmo com todo assédio, Marta ainda não se pronunciou a respeito do tema, tampouco disse se irá ou não deixar o PT. Lideranças da sigla, como o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, já disseram não acreditar na saída da senadora da legenda. O problema é que ela demonstrou disposição em disputar a Prefeitura de São Paulo, enquanto Lula e Dilma continuam apoiando o atual prefeito Fernando Haddad.