Política

'Padrão Lava Jato' se repete em outros Estados, diz procurador federal do Rio

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Rio – Desdobrada em mais de uma investigação e em diversos processos fora do Paraná, onde a superintendência local da Polícia Federal (PF) e a Procuradoria Regional do Ministério Público Federal (MPF) começaram os trabalhos de investigação em março de 2014, a Operação Lava Jato se reproduz em outros Estados do País. A avaliação foi feita nesta quarta-feira, 6, pelo procurador Lauro Coelho Jr., da Procuradoria Federal do Rio, ao comentar a Operação Pripyat, um desdobramento da 16ª fase da Operação Lava Jato, denominada Radioatividade.

“A operação Lava Jato vai continuar combatendo a corrupção, vai continuar indo fundo em relação a essa chaga que afetou as empresas públicas e os órgãos públicos em geral onde quer que ela esteja”, afirmou Coelho Jr., em entrevista coletiva na sede da PF no Rio.

O desmembramento das investigações da Lava Jato já foi criticada por alguns integrantes da força-tarefa do Paraná, como o procurador Deltan Dallagnol, um dos coordenadores do grupo. Após a 16ª fase da Lava Jato, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pelo desmembramento do processo, passando o caso relacionado à Eletronuclear para 7ª Vara Federal Criminal do Rio. Assim, as investigações passaram para agentes da PF e procuradores do MPF do Rio.

Coelho Jr. ressaltou o trabalho coordenado entre PF e MPF e o “respaldo de decisões do Poder Judiciário”. Os mandados de prisão, condução coercitiva e busca e apreensão cumpridos nesta quarta-feira foram decretados pelo juiz federal Marcelo da Costa Bretas. Além disso, o procurador lembrou de outro desdobramento da Lava Jato, a Operação Custo Brasil, tocada por agentes e procuradores de São Paulo.

“O MPF, juntamente com a PF, vai continuar investigando a corrupção aos moldes do que vem sendo feita pela operação Lava Jato, ou seja, no padrão Lava Jato, e isso já aconteceu em São Paulo, com a operação Custo Brasil, e agora começa a render seus frutos aqui no Rio”, resumiu Coelho Jr.