Política

Paes diz que segundo turno 'não pode ser de discussão ideológica'

Paes diz que segundo turno ‘não pode ser de discussão ideológica’ Paes diz que segundo turno ‘não pode ser de discussão ideológica’ Paes diz que segundo turno ‘não pode ser de discussão ideológica’ Paes diz que segundo turno ‘não pode ser de discussão ideológica’

Em sua primeira manifestação, o provável candidato mais bem colocado no primeiro turno da eleição do Rio, o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM) disse que irá “buscar o apoio de todos os cariocas” na tentativa de chegar ao seu terceiro mandato à frente da Prefeitura do Rio. E, numa provável estratégia de evitar a rejeição de eleitores que ficam mais ao extremo dos espectros políticos, em especial da esquerda, insistiu que a discussão no segundo turno não pode ser ideológica.

“Essa discussão é sobre o Rio. Não é uma discussão sobre direita, esquerda ou um debate ideológico nacional”, comentou Paes, em rápida entrevista concedida em um hotel da zona sul do Rio. “Eu quero o apoio do povo carioca, conversar com todos os cariocas. Não importa se é direita ou esquerda. Acho que o que nós temos hoje é uma insatisfação com a gestão de um prefeito despreparado.”

Paes iniciou sua fala ressaltando que discursava “em hipótese”. Ele se referia ao fato de, quase às 22h deste domingo, a apuração oficial no Rio estar ainda na casa dos 30%. “Mas a gente trabalha a partir das pesquisas e pelo que foi apurado até agora”, comentou.

O prefeito respondeu apenas a três perguntas, e passou a maior parte dos cinco minutos de fala atacando a gestão do atual prefeito, Marcelo Crivella (Republicanos), com quem irá disputar o pleito.

“(Quero) chamar a atenção especialmente que, nesta eleição, no segundo turno vamos ter que continuar discutindo entre uma administração, uma prefeitura do Rio que funcionou, que deu resultado, que as pessoas tinham acesso à atenção básica na saúde, às clínicas da família, ao BRT, aos serviços básicos da prefeitura sendo prestados de forma adequada, contra uma administração que todos nós vimos e percebemos, que deixou de prestar serviços à população, que abandonou a população de nossa cidade, e que fez com que a população sofresse”, comentou. “O carioca sabe a tragédia que representa a má gestão do Crivella.